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A inovação em evolução no setor elétrico e sua inserção no mercado

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A Agência Nacional de Energia Elétrica, a ANEEL, todos os anos, aloca recursos humanos e financeiros em projetos de P&D originais e de alta aplicabilidade, relevância e viabilidade nos processos e usos finais de energia, e as empresas de energia correspondem à altura, e são obrigadas, por lei, a destinarem certa porcentagem a esse tipo de investimento, que chegam à ordem de milhões, e cumprem o papel de potencial ganho advindo do trabalho de inovação.

A inovação não é sempre medida pela introdução de novos modelos de negócio ou de tecnologias disruptivas apenas, mas também nos resultados alcançados na sua evolução, que traz benefícios às empresas e sociedade.

Na última década, vimos a evolução da era ‘smart’, com smartgrid e smart cities, capacitando cidades e até mesmo países em busca de uma infraestrutura conectada e com a energia como protagonista desta história. Mas esta melhoria de rede não é possível sem a instalação de sensores de baixo custo que possibilitam funções básicas como a rápida localização de falhas e o pronto restabelecimento da rede de distribuição, contribuindo também na redução das perdas comerciais. Isso é avanço graças aos investimentos em Pesquisa e Desenvolvimento que se tornam cabeças de série e são posteriormente inseridos no mercado.

Os sensores já são amplamente utilizados na automação industrial e possuem uma função vital nesse processo, pois auxiliam na detecção de presença, posição, aproximação, distância, entre outras diversas leituras de informação, que reverberam nos ganhos comerciais, na redução de perdas, melhorias financeiras e impacto positivo para o cliente e para a concessionária na hora da prestação de contas, pois há a melhoria de indicadores de continuidade de serviço, por exemplo. Esse investimento de projeto, focado na leitura inteligente do sensor, tem o controle avançado de toda a infraestrutura do setor elétrico, e é inovador também, pois aperfeiçoa algo já existente e aplicável, e aprofunda, ainda mais, o conhecimento das organizações nos ajustes dos algoritmos que captam as falhas, tornando o equipamento técnico e economicamente adequado, além do combate às perdas não técnicas. Este é apenas um dos exemplos.

O Global Innovation Index (GII), desde 2018, passou a analisar o retorno dos investimentos em inovação dos países (GII, 2020), ao comparar a relação de insumos e produtos de inovação. E, com base nele, o artigo Eficiência de investimentos em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação das empresas de Óleo e Gás (O&G), publicado no Ensaio Energético, associa que é possível afirmar que “a eficiência de investimentos em PD&I (Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação) está relacionada ao desenvolvimento de projetos específicos que as empresas destes setores consideram relevantes; mas que também estejam em conformidade com a regulação e suas obrigatoriedades com as agências reguladoras, e conseguem se beneficiar dos incentivos permitidos por lei, além de  obter um trabalho integrado e multidisciplinar na empresa, envolvendo, por exemplo, os times de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), inovação, regulação e tributário”.

Logo, cabe aqui lembrar que a Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação que renascem, diariamente, estão no dia a dia e no futuro. E este impacto pode ser sentido por todos os cidadãos se continuarmos a avançar nos investimentos de curto a longo prazo que equilibrem projetos às necessidades, conformidade com otimização, inovação e evolução.

Planejamento e integração são fundamentais para o mundo conectado.

Marisa Zampolli, especialista em Gestão de Ativos no setor elétrico, engenheira elétrica, criadora do EGAESE e CEO da MM Soluções Integradas.

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