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Estudo aponta que 76% dos CEOs no Brasil estão confiantes em suas estratégias de transformação digital

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Os líderes corporativos do Brasil mostram-se bastante confiantes com as iniciativas de transformação digital desenvolvidas em suas empresas. 76% deles dizem acreditar que sua companhia está executando com sucesso a estratégia de transformação digital, o que aponta para uma evolução em comparação a anos anteriores, quando os projetos de digital ainda eram encarados com ressalvas pelas lideranças.

É isso que revela uma nova pesquisa encomendada pela Wipro Digital. Nessa pesquisa, realizada pela Coleman Parkes Research, 1.400 executivos C-Level de todo o mundo foram entrevistados, sendo 200 no Brasil, sobre os programas de transformação digital de suas empresas e as barreiras ao sucesso. Confira a pesquisa na íntegra.

Essa pesquisa global dá sequência à pesquisa da Wipro Digital com executivos dos EUA em 2017, que destacou uma crise de liderança na transformação digital. O novo estudo revela que, no mercado brasileiro, a maioria dos projetos de transformação digital não é mais vista como desperdício de tempo pelos líderes corporativos.

Na pesquisa de 2017, nos EUA, dados mostravam que um em cada três executivos pensava que não valia a pena investir nestes projetos. Além disso, há dois anos, somente metade das empresas entrevistadas tinha sucesso na execução de suas estratégias de transformação digital, apesar dos esforços e investimentos demonstrados.

O novo estudo identificou que aquelas empresas que conseguem gerenciar devidamente as expectativas das pessoas, manter os líderes seniores alinhados e garantir a colaboração com os parceiros certos terão sucesso.

Além disso, 92% dos entrevistados no Brasil consideram que suas empresas estão alinhadas ao significado de “transformação digital”. Isso corresponde a um aumento em relação a 2017, quando 1 em cada 4 executivos observava que um grande obstáculo ao sucesso era a ausência de uma compreensão compartilhada sobre a definição de “transformação digital”.

Essa disparidade sugere que, nos últimos dois anos, os executivos chegaram à conclusão de que a transformação digital se tornou uma exigência para qualquer negócio. Para os executivos corporativos, a pergunta não é mais “se”, “por que” ou “quando” realizar um programa de transformação digital, mas “como” executá-lo com sucesso.

Quando indagados sobre as maiores barreiras ao sucesso de uma transformação, 63% dos entrevistados no Brasil mencionaram custos imprevistos e a localização de recursos adicionais na organização entre suas cinco maiores preocupações; 58% selecionaram o fato de não conseguirem treinar as equipes existentes para mudar a tecnologia ou usar tecnologias, métodos ou processos novos, e 53% indicaram a necessidade de um melhor alinhamento às partes interessadas do negócio.

O relatório indicou que, quanto mais tempo uma empresa estiver envolvida em uma jornada de transformação, menor a probabilidade de ela vivenciar problemas relacionados ao pessoal como uma barreira ao sucesso, ao passo que a tecnologia pode se tornar uma barreira maior. 24% dos executivos com jornadas menores a dois anos mencionam a tecnologia como a maior barreira, em comparação a 32% dos executivos cuja jornada dura dois anos ou mais.

Descobertas adicionais

A pesquisa da Wipro no Brasil também identificou várias descobertas interessantes que apresentam uma perspectiva mais detalhada sobre o estado da transformação:

• Nunca é tarde para começar: 84% dos entrevistados brasileiros acreditam que as empresas que começaram suas jornadas de transformação digital mais tarde que as demais ainda têm uma chance de vencer a concorrência em longo prazo.

• O ROI leva cerca de um ano: 29% observaram um retorno comercial mensurável da transformação digital em menos de seis meses; 38% o observaram de seis a doze meses; e 31%, de um a três anos. Apenas 2% disseram que o retorno demorou mais que isso.

• O crescimento é o grande motivador: quando indagados sobre quais os principais acionadores da transformação digital, a maioria dos entrevistados tinha metas relacionadas à geração de crescimento: acesso a novos mercados, aumento das receitas, melhoria da agilidade e da velocidade de lançamento no mercado, bem como redução dos custos.

• Uma inovação modesta ou moderada é predominante: quase 75% dos executivos descrevem a inovação de sua transformação digital como apenas modesta ou moderada. Apenas um em cada cinco executivos diz que pretende ser essencialmente diferente e inovador em seu programa.

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