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O que os millennials buscam nas redes sociais?

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Basta dar uma olhada rápida no feed do Facebook para perceber que a maioria do conteúdo disponível na plataforma é produzido e/ou compartilhado pelos “millennials”, jovens nascidos entre o fim da década de 1980 e começo da década de 1990. Hoje, eles são o público principal de muitas marcas e empresas em todo o mundo. Isso acontece porque a geração Y, como também são conhecidos, está mudando o panorama de como a internet é consumida, uma vez que são a primeira geração nativa do mundo digital.

Para muitos, a sensação é de que os millennials estão envolvidos em toda e qualquer iniciativa tecnológica, e não é para menos: segundo dados divulgados pela empresa de análise de mercado Statista em maio deste ano, 93% dos millennials participantes da pesquisa acessam a internet regularmente, e 90% deles têm smartphones. Ou seja, eles estão conectados o tempo todo.

A maior parte do tempo gasto por esses jovens na rede é utilizado nas redes sociais, que muitas vezes não consegue atender as necessidades ou oferecer material interessante para esse público. Mas, afinal, o que um millennial busca quando utiliza uma rede social? O DeeMe, aplicativo que é uma mistura de Instagram, Snapchat e WhatsApp montou uma lista sobre o assunto:

1- Originalidade e criatividade

Sabe aquele meme que você deu um like na semana passada? É provável que você já tenha dado de cara com eles muitas outras vezes desde então, uma vez que, geralmente, memes engraçadinhos são compartilhados à exaustão por dezenas de páginas diferentes no Facebook. Ninguém aguenta mais esse tipo de postagem, muito menos os millennials. Uma característica dessa geração é que ela utiliza uma grande variedade de fontes pra se informar e entrar em contato com conteúdos interessantes, e por isso, supor que os jovens irão se prender a um material batido só porque ele já esteve em alta é um erro. A criatividade e originalidade no conteúdo, além de contar para aumentar a qualidade da rede social, também atrai público e estimula os usuários a se manterem engajados com a plataforma.

2- Diversidade de redes

Sete diferentes redes sociais foram analisadas pelo American Press Institute, assim como a relação dos millennials com elas, e percebeu-se que o padrão para a geração Y é o uso de diversas plataformas simultaneamente. Ao contrário de gerações anteriores, os millennials não utilizam apenas um canal ou veículo para manterem-se em contato com o mundo, e sim um mix de redes dependendo do conteúdo buscado. Para notícias, a rede social predileta é o Facebook, análises de produtos e demonstrações, o YouTube é uma boa pedida, customização e edição de imagens, temos o DeeMe, enquanto o Instagram é povoado por aqueles que acompanham as tendências da moda.

A dica para quem quer produzir material para atingir a geração Y é saber qual é a mensagem que você quer passar e qual canal é mais efetivo para ser ouvido. Planeje com cuidado e escolha a rede social que mais tem a ver com o seu projeto. As chances de dar tudo certo são altas!

3- Proximidade com o interlocutor

Você provavelmente já viu em sites de notícias posts sobre como os social medias de empresas como Netflix interagem de maneira super descolada e pessoal com clientes, algo que, pelo menos há algum tempo atrás, era muito celebrado em toda a internet. A questão aqui é lembrar que com o advento das redes sociais os clientes e as empresas estão mais próximos do que nunca um do outro. É importante que a rede social traga pontes para os usuários, e não mais barreiras. Uma comunicação fácil e efetiva é uma necessidade para os millennials, que ao estarem sempre conectados, não admitem dificuldades de comunicação em tarefas que deveriam ser fáceis. Tratar o millennial com pais personalidade também é uma boa pedida.

4- Compreensão de público

É bem incômodo quando alguém tenta te oferecer um produto que não tem nada a ver com você, e pior ainda se ela insiste em dizer que o conteúdo oferecido é a sua cara. Embora os millennials tenham alguns comportamentos que se repetem entre eles mesmos, a geração em si é bem heterogênea, então aplicar uma estratégia pensando em todos como detentores de um perfil único não é um bom plano.

Para produtores de conteúdo, um passo que deve ser mandatório é o estudo do público a ser atingido. O que ele gosta? Qual o tipo de conteúdo mais faz sucesso com ele? Quem são os ícones e influenciadores que lideram o público? Saber a resposta para essas e outras perguntas ajudam a criar conteúdo relevante e passível de “viralização” nas redes sociais. Não adianta criar um material bom, mas que não se conecte em nenhum nível com o público pretendido.

Gisele Giardelli, country manager do DeeMe, um aplicativo gratuito que permite a troca de mensagens por telefone, usando foto e texto.

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