O megainvestidor ativista Carl Icahn pressionou a Apple novamente, ao oferecer uma proposta de recompra de ações muito menor do que havia defendido antes, depois de obter pouco apoio de acionistas da fabricante para que a empresa compartilhe mais dinheiro com os mesmos.
Segundo pessoas familiarizadas com o assunto relataram ao jornal britânico Financial Times, Icahn reduziu o pedido de recompra para US$ 50 bilhões em ações. Em seu Twitter, o megainvestidor publicou: “Dei à Apple um aviso de que vamos propor a votação de um programa de recompra maior, porém não no nível de US$ 150 bilhões”, disse referindo-se ao antigo valor proposto.
Um acionista da Apple chegou a criticar o posicionamento de Icahn. “A pressão de Icahn não parece saudável para os interesses de longo prazo da empresa”, disse. “Isso mostra que ele está preocupado com seu próprio benefício, e no curto prazo”, completou.
No fim de outubro, o investidor aumentou sua participação na Apple em cerca de 22%, para 4,73 milhões de ações. Segundo ele, uma possível recompra poderia impulsionar o valor dos papéis da fabricante, dos atuais US$ 525 para US$ 1.250 cada, em um período de três anos.