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Picpay tem lucro líquido de R$ 110 milhões no 3o trimestre

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O PicPay registrou lucro líquido de R$ 110 milhões no terceiro trimestre de 2024, quase o dobro dos R$ 62 milhões realizados no primeiro semestre. Na comparação contra o ano anterior, o resultado trimestral apresentou um salto de 12 vezes. Com isso, a companhia encerrou os primeiros nove meses de 2024 com lucro líquido de R$ 172 milhões, 14 vezes maior comparado a igual período de 2023.

Já a receita manteve o forte ritmo de crescimento de 50% tanto no trimestre, para R$ 1,4 bilhão, quanto nos primeiros nove meses do ano, para R$ 3,8 bilhões — cerca de 70% do total é, hoje, asset light. Além disso, a companhia apresentou um retorno sobre patrimônio (ROE) anualizado de 29,7% no terceiro trimestre, contra 17,6% no segundo trimestre.

O TPV (Total Payment Volume) da companhia foi de R$ 109,2 bilhões no terceiro trimestre, um crescimento de 52% em relação ao mesmo período do ano passado, e chegou a R$ 298,2 bilhões no acumulado do ano até setembro, alta de 60%.

“Após um forte primeiro semestre, o PicPay segue acelerando sua expansão, consolidando-se como uma das fintechs de escala que mais cresce em receita no mundo, e fortalecendo novas avenidas de crescimento, como crédito e adquirência. Nosso foco continua em entregar uma proposta de valor sólida para milhões de clientes, com inovação e tecnologia, com o menor custo de servir do mercado”, avalia Eduardo Chedid, CEO do PicPay.

O app já possui 58,7 milhões de contas — alta de 15% contra o ano anterior e que mantém o PicPay como 7º maior banco em número de clientes do país. A receita média por usuário ativo (ARPAC) avançou 39% no terceiro trimestre na comparação anual, para R$ 38,3, especialmente devido à diversificação do portfólio de produtos de crédito e seguros.

Outro resultado que reforça a escolha cada vez maior do PicPay como principal banco de seus clientes é que o montante trazido pelos usuários para aplicativo (cash-in) totalizou R$ 97,9 bilhões no trimestre, avanço de 53% ante 2023, e R$ 267,5 bilhões no ano até setembro, um crescimento de 65%.

“A cada resultado, temos mostrado ao mercado nosso compromisso em aliar crescimento e rentabilidade, com um forte ritmo de expansão do portfólio e dos resultados. Como a maior parte da nossa receita é asset light, temos consolidado um modelo de crescimento único para um banco digital, diferente dos demais no país”, diz o diretor de RI, M&A e Estratégia do PicPay, André Cazotto.

Uma das principais frentes que têm ampliado a diversificação de receitas, a carteira de crédito do PicPay — composta por empréstimo pessoal, cartão, consignado e antecipação do FGTS — somou R$ 8,2 bilhões, avanço de 39% na comparação trimestral e mais do que o dobro em relação ao primeiro trimestre de 2024.

A receita líquida de juros (NII) dos serviços financeiros, por sua vez, que envolve operações de crédito e cartão, saltou de R$ 6,6 milhões nos primeiros primeiros nove meses de 2023 e atingiu R$ 915 milhões entre janeiro e setembro deste ano.

Com o objetivo de manter um mix saudável, os produtos colateralizados representam 46% da carteira total da companhia. A originação no período chegou a R$ 1,9 bilhão no trimestre e R$ 4,8 bilhões nos nove meses do ano, saltos, respectivamente, de 164% e 213% na comparação anual.

O PicPay Card registrou um avanço de 38% no volume transacionado no terceiro trimestre, para R$ 10,1 bilhões, e de 47% nos primeiros nove meses do ano, chegando a R$ 27,3 bilhões. O portfólio de seguros também cresceu e atingiu 4 milhões de apólices ativas, quatro vezes superior na comparação anual.

Avanços no portfólio com foco em inovação

O período foi marcado por uma série de inovações na experiência do cliente, especialmente com o uso de inteligência artificial generativa e Open Finance. Os usuários do PicPay estiveram entre os primeiros a terem o Pix integrado à Carteira do Google por meio do Open Finance, ao passo que a maquininha da companhia foi uma das primeiras do mercado a estar habilitada para receber Pix por aproximação.

Já em novembro, a empresa lançou seu assistente financeiro que faz Pix no WhatsApp usando GenAI até com áudios, fotos ou mensagens encaminhadas, além de ajudar em outras tarefas de gestão das finanças. A novidade é mais um passo fundamental na jornada do PicPay para se consolidar como referência no uso de GenAI no setor financeiro — ou FinAI. O movimento ocorre após a aplicação da tecnologia no atendimento ao cliente, onde já ajudou mais de 5 milhões de usuários únicos a resolverem dúvidas. Só no terceiro trimestre, mais de 2 milhões de pessoas já usaram GenAI no PicPay.

Também no mês passado a companhia anunciou sua nova Máquina Smart, novidade que expande a oferta para o público pessoa jurídica. Nos nove meses encerrados em setembro, a operação de adquirência do PicPay somou um TPV de R$ 27 bilhões, um aumento de 32% em comparação ao mesmo período do ano anterior.

Além do avanço no portfólio, o PicPay tem reforçado seu management. Nos últimos meses, anunciou a contratação de Rodrigo Couto, que trabalhou como CFO do Itaú Chile, atuou no Banco Central e na consultoria McKinsey & Company, como vice-presidente executivo de Finanças, Risco e Administração. Além disso, chegou à companhia Alexandre Moshe, que liderou a operação da Decolar no Brasil como general manager e foi CEO da Alloha Fibra, como vice-presidente executivo de Ecossistema e Audiências. Recentemente, foi anunciada também Ariane Benedito como economista-chefe.

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