O Intellispace Portal é uma solução para análise de imagem avançada, que funciona como uma plataforma multimodalidade, transformando qualquer computador, smartphone ou tablet em uma Workstation, permitindo ainda a colaboração no atendimento médico.
A integração de sistemas de imagens médicas avança cada vez no mercado de soluções para exames a diagnóstico hospitalares. Essa realidade foi mostrada na Jornada Paulista da Radiologia, que terminou nesse fim de semana, em São Paulo.
A Philips, por exemplo, lançou o Intellispace Portal, uma solução para análise de imagem avançada, que funciona como uma plataforma multimodalidade, transformando qualquer computador, smartphone ou tablet em uma workstation, ou seja, em uma estação de processamento de imagens para tomografias computadorizadas, ressonância magnética ou medicina nuclear. Ele está disponível para padrão Java, e em breve estará homologado para IoS. Para Android ainda não existe um prazo definido para o lançamento da versão.
Segundo Fabrício Caetano, gerente de pré-vendas a Philips Clinical Informatics, a flexibilidade e facilidade do portal geram maior rapidez na análise de imagens e diagnósticos, maior precisão, possibilita a avaliação de um exame por um profissional da saúde a qualquer momento, traz um aumento no fluxo de atendimento e diminui os custos com manutenção. Todos esses benefícios resultam no aumento de números de pacientes atendidos e mais acessibilidade aos tratamentos de saúde por parte da população.
Ele também pode se integrado ao sistema de gestão Philips Tazy ou concorrente, o que traz maior produtividade, uma vez que o médico pode fazer uma consulta à distância, ter mais rapidez, evita retrabalho e através do workflow elimina papel com uso de certificação digital o que garante a segurança e integridade das informações.
O Intellispace Portal funciona também como uma plataforma de colaboração médica em rede para o processamento de imagens, e que possibilita aos médicos e radiologistas discutirem casos em tempo real ao utilizar o sistema de arquitetura Ultra Thin Client, que pode ser instalado em qualquer computador e é acessível por um link na internet para qualquer browser. Essa nova arquitetura permite o processamento de imagens sem exigir muita memória do computador, pois funciona em qualquer lugar como em cloud computing.
Ele estará acessível em três versões: o modelo DX tem uma capacidade de processamento de até 30 mil imagens simultâneas, o HX 60 mil imagens e o EX 90 mil. Todos eles podem ser integrados com qualquer solução de Picture Archive Communication System (PACS). Além disso, o portal processa imagens adquiridas a partir de qualquer fabricante.
Philips 2.0
Além de diversos lançamentos durante a Jornada, a Philips enfatizou sua missão de transformar a saúde baseado no conceito de Imaging 2.0, lançado pela companhia em 2010, por meio de produtos que buscam a integração entre tecnologia, médico e paciente, oferecendo colaboração e melhoria nos valores econômicos por meio da introdução de soluções inovadora.
“Estamos em um processo de mudança constante. A Philips está colocando o paciente no centro de tudo que faz. Estamos transformando a maneira de trabalhar e mudar as expectativas do que diagnóstico por imagem é, como funciona, e o que pode fazer hoje e amanhã”, afirma Vitor Rocha vice-presidente sênior da área de Healthcare da Philips América Latina.
A empresa, atualmente, produz 64% de seu portfólio a venda no País localmente. A fábrica de Lagoa Santa, em Belo Horizonte, tem capacidade de produzir cerca de 120 produtos de imagem mensalmente, como tomógrafos, ressonâncias magnéticas, raio-x, entre outros. Hoje, a Philips investe cerca de 7% de suas receitas em Pesquisa e Desenvolvimento. Em Blumenau, Santa Catarina, conta com Centro de P&D com cerca de 200 desenvolvedores em sistema de saúde e TI.
