Com o objetivo de entender o cenário e como a área de RH tem se comportado diante da crise do Covid-19, a Kenoby, software de recrutamento e seleção, realizou pesquisa com diretores, gerentes, coordenadores e assistentes com o objetivo de mapear essa nova forma de trabalho à distância e as relações entre as pessoas. Além disso, constatar se houve baixa/recuo nas contratações e de que forma as novas tecnologias têm auxiliado o dia a dia dos recrutadores na busca por candidatos.
O levantamento, realizado entre os meses de março e abril deste ano, com a participação de 1300 profissionais, mostrou que (65%) das empresas foram afetadas pela crise e essas já colocaram um plano de ação em prática. Cerca de (29%) estão estruturando uma estratégia e (6%) das empresas não foram afetadas pela crise. Os profissionais respondentes trabalham em empresas com até 500 funcionários, dos setores de tecnologia, saúde, educação e indústria.
Quanto à estratégia adotada pelo recrutamento nessa época de crise, (47%) congelaram as vagas, (18%) seguem na mesma volumetria de vagas, (17%) ainda está analisando o cenário,(13%) bloquearam totalmente a abertura de novas vagas e (2%) aumentaram a quantidade de vagas. Questionados se por conta da crise haverá uma baixa nas candidaturas, (55%) responderam que não e (45%) apostam que sim.
Sobre a rotina do trabalho remoto, (49%) apontaram que parte dos funcionários já trabalham remotamente, (42%) disseram que todos já trabalham e (9%) ainda não trabalham à distância. Com relação ao suporte técnico fornecido pela empresa, (44%) apontaram que todos os profissionais receberam condições para trabalhar remotamente, (42%) que foi disponibilizado apenas para algumas áreas e (14%) não obtiveram esse suporte, a exemplo de computador, telefone e internet.
Quando perguntados se a empresa já havia formulado a política de home office antes da crise, (57%) responderam que não, (38%) sim para algumas áreas e (5%) sim para toda empresa. Sobre os temas que estão buscando no momento, (61%) apontaram gestão de pessoas, (47%) home office, (36%) trabalho remoto, (33%) em como aumentar a assertividade nas contratações e (32%) recrutamento digital.
De forma unanime, (90%) dos respondentes afirmaram que o trabalho em casa é o futuro das empresas e (10%) acreditam que não.