O mercado brasileiro de celulares mostrou sinais de recuperação nos primeiros três meses de 2017, segundo o estudo IDC Mobile Phone Tracker Q1, realizado pela IDC Brasil. Entre janeiro e março, foram comercializados 12,4 milhões de celulares, crescimento de 25,4% na comparação com o mesmo período de 2016. Em receita, os smartphones movimentaram R$ 13,3 bilhões, ou seja, 22,6% a mais do que no primeiro trimestre do ano passado, quando os aparelhos geraram R$ 10,9 bilhões de receita. Já os feature phones registraram, no primeiro trimestre de 2017, R$ 108,7 milhões, ante R$ 139,4 milhões no mesmo período de 2016, baixa de 22%.
Já no primeiro trimestre deste ano, além da estabilização da moeda norte-americana, o que mais influenciou o crescimento nas vendas foram os lançamentos de marcas importantes por preços similares às versões anteriores e o resgate das contas inativas do FGTS.
O estudo da IDC Brasil mostra também que o tíquete médio dos smartphones passou de R$ 1.179, no primeiro trimestre de 2016, para R$ 1.142 no mesmo período deste ano. “A venda de aparelhos com preço acima de R$ 1.300 foi a que mais cresceu entre janeiro e março, passando de 18,8%, em 2016, para 25,5%, em 2017. Pela primeira vez essa faixa de preço ficou atrás apenas dos celulares com preços entre R$ 700 a R$ 999, que representaram 49% do mercado”, ressalta Munin.
Para 2017, a IDC Brasil se mantém otimista e prevê aumento de 7,2% no mercado total de celulares. A projeção é que 47 milhões de smartphones e 4,2 milhões de feature phones sejam vendidos até o fim de 2017. As fabricantes estão com estratégias bem competitivas, o que fomenta as vendas. A base atual é de 121 milhões de smartphones no Brasil.