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EUA simulam operações de guerra cibernética com jogos de computador, revela jornal

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Alguns especialistas em segurança da informação sustentam que os eventos que podem levar à eclosão da “Primeira Gerra Mundial Cibernética” já estão em curso, uma vez que mais países estão utilizando técnicas de ataques cibernéticos para atingir sistemas críticos de computadores. O mais recente indício de que podemos estar na iminência de um conflito cibernético global foi o teste realizado pelo governo dos EUA de seu arsenal de armas digitais em jogos de guerra, durante um período de três semanas, o que gerou novas especulações de que o país se prepara para a guerra cibernética.

De acordo com o The Wall Street Journal, os testes com jogos de guerra tiveram a participação do Pentágono, do Departamento de Segurança Interna (DHS), da Agência de Segurança Nacional (NSA) e um número não revelado “funcionários britânicos” e “empresas privadas”.

Os exercícios foram supostamente realizados na Base Aérea de Suffolk, em Long Island, próximo de Nova York, em junho. Os testes tiveram os participantes divididos em 14 equipes, encarregadas de mitigar os ataques simulados.

A fase final dos jogos contou com a participação de empresas privadas para que as equipes militares pudessem testar cyber “ações de resposta”, que era a palavra-código para contra-ataques. Os jogos de guerra simularam ataques a oleodutos e gasodutos, a um importante porto comercial no Reino Unido, às redes do Pentágono, de bancos e fornecedores de alimentos.

Arsenal cibernético

Os EUA são um dos muitos países que se acredita estar desenvolvendo armas cibernéticas e que constantemente tem acusado a China de utilizar armas digitais contra ele.

Durante um discurso no sábado passado, 3, a candidata a disputar a Presidência da República pelo Partido Democrata Hillary Clinton acusou a China de tentar “invadir tudo o que não se move na América”. Além disso, em abril, o grupo ativista digital Greatfire.org informou que o governo chinês havia desenvolvido uma arma cibernética chamada “Great Cannon”.

A capacidade cibernética militar dos EUA tem sido fonte de debate internacional, mas a natureza das estratégias e as ferramentas utilizadas durante os testes com os jogos de contra-ataque permanecem desconhecidas. Mas acredita-se que o país já tenha desenvolvido diversas armas cibernéticas, incluindo o vírus computacional Stuxnet, que se espalhou pelo mundo em 2010, criado junto com os israelenses, para sabotar as instalações nucleares do Irã. O vírus é tido um divisor de águas, já que, além de danificar fisicamente a usina, não desligou os sistemas de TI.

Procurados pelo site Business Insider, nenhum dos departamentos norte-americanos mencionados ou do Reino Unido respondeu aos pedidos para comentar o assunto.

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