O gerenciamento e a operação da rede da Telebrás depois de acendidas as fibras ópticas dos anéis do Sudeste e Nordeste será todo terceirizado, seguindo a tendência adotada por outras grandes operadoras ao redor do mundo. A escolha do prestador do serviço será feita por meio de edital a ser publicado após o primeiro de compra de equipamentos. De acordo com o presidente da Telebrás, Rogério Santanna, a empresa manterá um centro de operações (NOC) espelho àquele da prestadora do serviço, com o objetivo de fiscalizar o trabalho desta.
IPv6
Santanna informou que a rede da Telebrás utilizará o padrão IPv6. "É melhor e mais barato", justificou. O IPv6 é a nova geração do protocolo IP que aos poucos está substituindo a versão IPv4. Sua principal vantagem é aumentar o espaço para endereços IP.
Os termos de referência para a compra dos equipamentos de rede da Telebrás devem ser publicados dentro de poucos dias. Neles, a empresa fornecerá as especificações dos produtos que pretende comprar, dentre os quais hubs, core IP, enlaces de rádio e equipamentos DWDM. "É uma espécie de pré-edital", explicou Santanna. A Telebrás tem em caixa hoje R$ 284 milhões. Até o final do ano a rede da Telebrás deve entrar em operação atendendo a 107 cidades, cujos nomes ainda serão divulgados.
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