O Facebook está próximo de atingir a marca de 2 bilhões de usuários ativos mensais em todo o mundo. Em abril, a rede social divulgou que a média de usuários ativos por mês chegou a 1,65 bilhão, o que representa um aumento anual de 15%. A marca deve ser alcançada devido, em grande parte, ao seu crescimento nos chamados mercados emergentes, onde a empresa vem realizando investimentos e deve abrir mais espaço para o seu crescimento, de acordo com o analista de mercado Kayode Omotosho, em um artigo para o Seeking Alpha, site especializado no mercado financeiro.
"Mercados emergentes? Sim, os mercados emergentes. A África para ser mais preciso. Mark Zuckerberg estava na África na semana passada. Acredito que a próxima mudança estratégia para o crescimento do Facebook começará pelos mercados emergentes, em economias como a Nigéria, Quênia e África do Sul liderando o movimento", disse Omotosho, que é nigeriano.
O analista cita declaração de Zuckerberg, que disse que uma das maiores oportunidades para crescer "nossa base de usuários está em países em desenvolvimento, onde a conectividade é menos avançada". Ele acrescenta que existem mais de 800 milhões de pessoas que não têm acesso à internet na África.
Para Omotosho, o crescimento da publicidade online está perto da saturação e que concorrentes como Snapchat, rede social de mensagens que se apagam sozinhas, irão prejudicar o crescimento do Facebook nos mercados desenvolvidos. "Há vários argumentos sobre o potencial de crescimento do Facebook. Enquanto uma facção acha que a saturação dos anúncios online é um bom prenúncio de penetração na parte alta do mercado, outro grupo acredita que há mais oportunidades para crescer a partir de outras plataformas como o WhatsApp e Instagram", disse.
Embora não tenha sido confirmado pela empresa, o rumor de que estaria próximo de atingir 2 bilhões de usuários fez com que as ações do Facebook fechassem em alta de 2,53% na Nasdaq, nesta terça-feira, 6, cotadas a US$ 129,71.
