A Apple estuda utilizar novos chips em sua linha de computadores Macintosh, em detrimento dos processadores atuais da Intel. A mudança já foi noticiada por agências internacionais há alguns meses, mas somente agora os engenheiros da fabricante atingiram um grau de confiança suficiente para admitir o uso de novos chips baseados na arquitetura desenvolvida para o iPhone e o iPad.
A informação é da agência de notícias Bloomberg que antecipou o plano empresa, pela primeira vez, ao fazer a retrospectiva do primeiro ano da Apple sem Steve Jobs. De acordo com fontes ouvidas pela agência, os desafios residem na garantia de que os softwares do Mac funcionariam sem problemas nos novos processadores. Isso porque quando a empresa mudou seus chips PowerPC para a Intel, os sistemas legados se mostraram incompatíveis, acarretanto diversos problemas para a portabilidade de programas.
Teoricamente, a tentativa de utilizar chips com base na arquitetura de processadores para dispositivos móveis permitirá a criação de computadores com menor consumo de energia, mais finos e potentes. Além disso, haverá uma aproximação entre os sistemas operacionais da empresa, o iOS e o OS X — mesmo tendo essa estratégia como algo para ser desenvolvido no longo prazo. Os atuais chips dos dispositivos móveis da Apple são produzidos e licenciados exclusivamente pela britânica ARM.