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MCTIC e BNDES formalizam contrato para elaboração de estudo de IOT dia 12

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No próximo dia 12, o MCTIC e o BNDES assinarão acordo de cooperação técnica para juntos coordenarem o estudo contratado de acordo com a chamada pública do FEP/BNDES n° 1/16, vencida pelo consórcio formado pela consultoria Mckinsey, CPQD e o escritório Pereira Neto|Macedo Advogados, data em também será formalizada a primeira consulta pública para recolher sugestões da toda a sociedade.

A informação é de Guilherme Corrêa, analista de infraestrutura e chefe do Núcleo de IoT do MCTIC, que participou nesta terça-feira, 6, do painel de abertura do IoT Business Forum, organizado pela TI Inside, acrescentando que consulta pública vai acompanhar o cronograma e escopo do estudo de IoT, com uma segunda consulta em meados do segundo semestre do ano que vem.

Patrícia Ellen, consultora da McKinsey, que participou do painel, ressaltou que a ideia não é apresentar apenas um estudo, mas apresentar modelos de negócios viáveis que justifiquem e incentivem o investimento e uma estratégia para o desenvolvimento do país, que sejam realmente implementadas.

Correa explicou que a consulta pública que acontecerá simultaneamente com o estudo de IoT do MCTIC-BNDES pretende obter a identificação de tópicos chave a serem considerados no estudo de IoT, bem como diagnóstico dos desafios atuais; avaliação de verticais prioritárias, aplicações e plano de ação de IoT para o Brasil; identificação de tópicos chave a serem considerados no estudo, bem como diagnóstico dos desafios atuais e avaliação de verticais prioritárias, aplicações e plano de ação de IoT para o Brasil.

Ricardo Rivera, gerente Setorial das Indústrias TIC do BNDES, que participou do painel, o desafio é mapear e endereçar as soluções para os principais gargalos horizontais (financiamento, segurança digital, privacidade, interoperabilidade, recursos humanos, articulação institucional, etc.) e ao mesmo tempo mapear e priorizar as verticais com potencial de trazer maior adensamento tecnológico local e retornos econômicos, sociais, ambientais para o país.

Disse ainda que a iniciativa acontece num momento oportuno, pois IoT está no início e no centro do debate de diversas instituições públicas o BNDES, além de suas linhas regulares de financiamento poderá apoiar a implementação de toda essa agenda proposta (estudo mais duas consultas públicas), que deverá estar pronta no terceiro trimestre de 2017.

Questionado se esse prazo não era muito longo para viabilizar projetos de startups, que são consideradas elementos chave na transformação digital preconizada pela IoT,  Rivera disse que o apoio para empreendedores podem ser viabilizados pelos programas atuais  independente da finalização do estudo.

Eduardo Peixoto, executivo chefe de negócios do centro de inovação Cesar, de Recife, um dos 29 grupos que participaram da chamada pública BNDES, disse o instituto elaborou um projeto batizado de Poeta, que pode compartilhar e colaborar com outras instituições envolvidas no desenvolvimento de IoT.

Cenários

Um dos consensos do painel, que a apesar de IOT ter segmentos de mercado mais promissores, ela tem de ser encarada com uma solução horizontal, conectando e levando em conta diferentes cenários de utilização.

A consultora da McKinsey ressalta que “em 2025 IoT poderá adicionar entre US$4 e US$ 11 trilhões à economia global, dois quais 38% do valor gerado será capturado nos mercados emergentes. 70% desse valor de uso estão no B2B. O valor criado por IoT é composto não só por receita gerada e redução de custos, mas também por ganhos para o sistema”.

“No entanto, a captura do valor de IoT está apenas começando, pois maior parte dos dados gerados não é utilizada”, ressalta exemplificando com um case de uma plataforma de offshore de petróleo, onde 100% dados são capturados, 40% dos quais são armazenados, 1% transmitido on shore, 1% monitorados com índices de KPI, sendo que 1% de insights analíticos são enviados a plataforma, dados acabam não sendo usados para manutenções preditivas.

Outra dificuldade para expansão do IoT é que 40% do seu valor não podem ser usados sem ter interoperabilidade necessária para liberar o pleno potencial desse valor. Segundo a executiva, 78% das empresas estão no estágio incipiente, 19% crescente e 3% totalmente integradas.

Mas também há indicadores favoráveis para o desenvolvimento do mercado de IoT, como a redução acelerada do custo de sensores e do armazenamento de dados, que de 2010 para cá teve redução de 10 mil vezes.

Segundo os participantes do painel, o valor IoT será gerado por de serviços em vez da venda de produtos, apoiados por tecnologias como big data, cloud, machine learning e inteligência artificial.

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