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Intel promete investir US$ 300 milhões em programa de diversidade da força de trabalho

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O CEO da Intel, Brian Krzanich, aproveitou a apresentação feita nesta quarta-feira, 7, na feira de eletrônicos Consumer Electronics Show (CES), em Las Vegas, nos EUA, não apenas dar sua visão sobre o futuro dos computadores e dispositivos portáteis, mas também para criticar o baixo número de contratações de mulheres e minorias nas empresas do Vale do Silício, região da Califórnia conhecida por hospedar algumas das maiores companhias de tecnologia do mundo, como Google e Facebook.

Como contribuição para mudar esse panorama, o executivo prometeu investir US$ 300 milhões em cinco anos para alcançar a meta de “representação plena” das mulheres e minorias no quadro de funcionários da empresa em 2020. Krzanich não deu números específicos, mas explicou que representação plena significa que esses grupos serão mais representativos na composição da força de trabalho da Intel. “É hora de acelerar e fazer mais”, disse ele, segundo agências de notíciais internacionais.

Krzanich admitiu que vai ser difícil, mas adiantou que a empresa irá atrelar o salário e bônus dos gestores para alcançar as metas de diversidade. “Nós, como bons engenheiros, podemos medir e registrar nosso progresso com total transparência”, disse ele, acrescentando que o montante será aplicado em uma variedade de programas para obtenção de informações mais completas de diversos candidatos a emprego, incluindo o apoio de organizações sem fins lucrativos e educadores para que os grupos que hoje estão subrepresentados nas empresas de tecnologia tenham maior presença.

O anúncio do CEO da Intel surge na esteira da divulgação do perfil de trabalhadores feita por muitas empresas de tecnologia, que mostrou números decepcionantes em relação a presença de mulheres e minorias em suas fileiras. A própria Intel revela, em seu mais recente relatório, de 2013, que 76% dos empregados eram homens e 24%, mulheres. Além disso, mostra que 57% dos trabalhadores eram brancos, 29% asiáticos, 8% hispânicos e 4% negros. A fabricante de chips também admitiu que o percentual de mulheres e minorias em cargos de liderança é pequeno.

O discurso sobre a preocupação com a diversidade foi feito depois de Krzanich falar sobre o esforço da Intel para levar seus chips além dos PCs, bem como dos esforços para atualizar os PCs com tecnologias como câmeras 3D, produto que a empresa chama de RealSense. A Intel demostrou recursos da câmera, como o que permite o uso de um teclado de piano virtual, em que o usuário move o dedo no ar para tocar notas, sem tocar em nada.

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