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IBM retorna ao mercado de eletrônicos de consumo com estratégia focada em IoT

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Mais de uma década depois de ter vendido a divisão de computadores pessoais (PCs) para a chinesa Lenovo, a IBM está retornando ao mercado mundial de eletrônicos de consumo. A aposta agora da empresa está no emergente mercado de Internet das Coisas (IoT) através da oferta de uma miríade de aplicações que abrange desde appliances — sistemas que combinam hardware e software — para cozinha conectada a wearables destinados a áreas como fitness, medicina ou mesmo militar, entre outros produtos.

“É o alvorecer de uma nova era, a era cognitiva, dos negócios digitais com mais inteligência”, disse a CEO da IBM, Ginni Rometty durante seu discurso de abertura na quarta-feira, 6, na CES 2016, que acontece está semana em Las Vegas. Segundo ela, mais de 500 parceiros e 80 mil desenvolvedores estão trabalhando em uma plataforma de IoT baseada no Watson, o sistema de computação cognitiva da IBM.

A executiva observou que cada nova aplicação resulta em mais dados, por isso diz que o Watson faz todo sentido por estar constantemente aprendendo e oferecendo soluções, cada vez mais “digitalmente inteligentes”. “O que vai diferenciar wearables, sensores e carros autônomos é que compreender que os dados em todos os lugares”, disse ela.

O plano da IBM é usar inteligência artificial e tecnologias de análise de dados para tornar esses dispositivos mais úteis, enfatizou Rometty. Ela revelou ainda que a empresa está desenvolvendo um novo software, em conjunto com a Under Armour, multinacional que atua no mercado de vestuários, calçados e acessórios esportivos, para monitorar dados de atividades físicas. O software vai analisar dados de fitness da rede de 160 milhões de usuários de aplicativos e planos de treino personalizados da Under Armour via recurso de inteligência artificial do Watson. A chave, disse Rometty, é a capacidade do Watson para analisar grandes quantidades de dados e descobrir padrões previamente desconhecidos.

A tecnologia da IBM pode acabar também na cozinha, através de uma parceria com a fabricante americana de eletrodomésticos Whirlpool. A IBM irá coletar dados sobre como as pessoas usam aparelhos conectados para que a fabricante ternha um levantamento em tempo real sobre a utilização dos utensílios, não apenas para fornecer orientações sobre o uso correto, como também sobre a precisão para auxiliar na melhoria dos produtos, bem como gerenciar questões envolvendo os serviços de assistência técnica.

A aposta da IBM no mercado de IoT não deixa de ser um desafio, já que ao longo dos últimos anos as suas unidades de software, hardware e serviços corporativos enfrentaram fortes solavancos em face da mudança de tecnologia. Embora diga que as novas linhas de negócios, como sua unidade de Watson, estão crescendo rapidamente, as receitas da IBM vêm registrando quedas por 14 trimestres consecutivos. Em outubro, a empresa surpreendeu os investidores reduzindo a previsão de lucro por ação para 2015.

Para Rometty, tais iniciativas são cruciais para a empresa. “Muitas pessoas nos caracterizam como uma empresa de hardware, software e de serviços. E nós somos. Mas não é tudo o que fazemos.” Com agências de notícias internacionais.

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