Para Visa, Brasil tem grande potencial para criptomoedas

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De acordo com um novo estudo da Visa, as criptomoedas e outras moedas digitais são extremamente populares no Brasil, com quase todos os brasileiros pesquisados (97%) sabendo do que se tratam. Um terço dos pesquisados estão diretamente engajados com as mesmas, seja como meio de investimento (proprietários passivos) ou para fazer transações comerciais e enviar/receber dinheiro (proprietários ativos). O estudo também concluiu que há quase duas vezes mais proprietários ativos do que passivos.

Embora a adoção de criptomoedas ainda esteja nos estágios iniciais, ela é significativa e está em franco crescimento no Brasil. Os resultados mostram que, de todos os países que participaram da pesquisa, o Brasil é o mercado mais interessado, contando com o maior percentual de adultos curiosos (29%), ou seja, indivíduos que veem as criptomoedas com bons olhos e têm maior intenção de entrar nesse mercado. Quem mais investe neste ativo são homens da geração millennial.

Além disso, os consumidores engajados estão altamente interessados em comprar ainda mais criptomoedas para fins de investimento nos próximos 12 meses. Eles acreditam que elas serão amplamente usadas para comprar produtos e enviar dinheiro nos próximos cinco a dez anos.

Brasileiros enxergam criptomoedas de forma positiva

A pesquisa da Visa também revela que os brasileiros pesquisados têm uma percepção amplamente positiva das criptomoedas. A maioria dos proprietários ativos e passivos (80% e 81%, respectivamente), bem como os consumidores curiosos (77%), consideram as criptomoedas uma inovação nas finanças. A maioria também concorda que elas se tornarão algo comum em 10 anos e, em cinco anos, serão uma ferramenta útil para enviar dinheiro a amigos e familiares.

Proprietários ativos também consideram mais vantajoso investir em criptomoedas do que em ações (71%) e, de modo geral, os consumidores engajados as veem como uma forma de construir um patrimônio e diversificar seus portfólios. Só 8% dos pesquisados disseram ter se informado sobre criptomoedas, mas não as veem com bons olhos.

A pesquisa concluiu também que os proprietários ativos e passivos de criptomoedas citam a instabilidade e o fato de não terem dinheiro suficiente como os principais impeditivos para serem mais ativos e engajados com a moeda, enquanto os pesquisados que não têm criptomoedas citam a falta de conhecimento (60%) e de fundos (51%), além do risco de instabilidade como as principais barreiras ao engajamento.

Entretanto, os brasileiros ativos e passivos que já têm criptomoedas são os que têm maior probabilidade de serem motivados a participar desse mercado, pois as consideram o meio financeiro do futuro (38% e 44%) e uma forma de construir um patrimônio (35% e 44%). Da mesma forma, os consumidores curiosos a respeito das criptomoedas são os com maior probabilidade de serem motivados, pois consideram as criptomoedas o futuro dos serviços financeiros e um meio de construir riqueza (44%).

Nível da renda está relacionado a investimentos em criptomoedas

Em alguns mercados pesquisados, os adultos mais ricos tendem a ser mais propensos a se engajar com as criptomoedas. A renda não é um fator universalmente preponderante, mas há tendências no Brasil em que o engajamento está correlacionado ao nível socioeconômico ou de renda. O engajamento com as criptomoedas também é inversamente proporcional à idade. Os consumidores mais engajados tendem a ser mais jovens, enquanto os desengajados ou menos engajados tendem a ser mais velhos.

O estudo também mostra que o Bitcoin é conhecido por praticamente todos os brasileiros pesquisados e cerca de um quarto das pessoas que conhecem as criptomoedas tem esse ativo. Entretanto, a maioria dos proprietários ativos e passivos têm interesse em stablecoins, visto que há uma forte preferência por essas moedas como meio de poupança, se comparado ao dinheiro. Além disso, os consumidores engajados estão altamente interessados em recompensas ou cartões que possibilitem o uso de criptomoedas.

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