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Expectativa do governo é de analisar estudos do Plano Nacional de IoT antes de setembro

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Com os estudos para fomentar o Plano Nacional de Internet das Coisas (IoT) em andamento, o consórcio do BNDES com a McKinsey, Pereira Neto Advogados e o CPqD realizou nesta terça-feira, 7, mais um workshop para debater aspectos do assunto, bem como detalhar metodologias do levantamento. Em mensagem gravada enviada ao evento, o secretário de Políticas de Informática (Sepin) e presidente da Câmara de IoT do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), Maximiliano Martinhão, reiterou a expectativa de conclusão do estudo antes de setembro, que será quando o o governo deverá analisar “todas as informações” e apresentar o projeto com a estratégia plurianual de 2017 a 2022.

Esse período está em acordo com a previsão da McKinsey Global Institute, que estima que a IoT possa somar de US$ 4 trilhões a US$ 11 trilhões em valor à economia global até 2025. Desse total, 38% seria capturado por países em desenvolvimento. Por isso o Brasil corre atrás para tirar o plano do papel. “Vamos implantar e acelerar a discussão, de preferência antes de setembro”, declara o sócio sênior da McKinsey, Paulo Fernandes.

Atualmente na primeira fase, que é de “diagnóstico e aspiração”, o estudo selecionará entre abril e junho as verticais e horizontais. Entre junho a setembro, será realizada a investigação das verticais, bem como a elaboração da “visão do plano”. E em setembro em diante, a projeção é que já se dê suporte à implantação do projeto. Fernandes diz que, até o momento, foram feitos 4,6 mil convites para participação no grupo de engajamento digital, com 100 entrevistas ao longo do estudo e 140 especialistas técnicos e 27 especialistas internacionais participaram de workshops temáticos. “É quase uma consulta pública em andamento em cima da consulta do MCTIC”, declara.

Para o diretor da FGV Direito-SP e representante do escritório Pereira Neto, Caio Mário, a intenção é ter um estudo “o mais poroso possível” para garantir participação de forma coordenada entre diversas áreas do governo, indústria e operadoras. “Vamos olhar para a regulação como algo que pode viabilizar a inovação, não atrapalhar, e identificar gargalo onde as regras atuais podem estar impedindo, identificando espaços que precisem de regras para permitir serviços e inovações que a gente sequer consegue imaginar ainda”, declarou ele durante o painel.

Vale lembrar que o governo ainda deverá apresentar “miniconsultas” durante o período, com maior detalhamento técnico. Além disso, abrirá a possibilidade de contribuições internacionais, com versões da plataforma de consulta em inglês e espanhol.

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