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Proteção de dados lidera ranking de riscos para empresas de tecnologia, mídia e telecomunicações no Brasil

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Penalidades e multas regulatórias decorrentes de violações à proteção de dados estão entre as maiores preocupações dos executivos de tecnologia, mídia e telecomunicações (TMT), de acordo com o “Índice de Risco TMT 2016” elaborado pela consultoria Willis Towers Watson.

De acordo com o levantamento, os três principais riscos na América Latina são: 1) multas e penalidades de proteção de dados; 2) propriedade intelectual e quebra de patentes; e 3) concorrência e cumprimento da lei antitruste. Além disso, multas e penalidades de proteção de dados e propriedade intelectual e quebra de patentes foram classificadas também como os dois principais riscos a serem enfrentados pela indústria nos próximos 12 meses.

Para a América Latina, o risco número 1 é a proteção de dados e multas, que acumula uma pontuação de risco de 45,6 (impacto x facilidade de gestão de risco). Na comparação com seus pares na América do Norte, que pontuam o risco em 61,7, isso não sugere uma ameaça insuperável. No entanto, a diferença de pontuação entre a gravidade do impacto (6,6/10) e a facilidade de gestão de risco (6,9/10) sugere que as empresas não se sentem totalmente confiantes para conter o risco.

Nos riscos 2 e 3, propriedade intelectual e quebra de patentes e concorrência e cumprimento da lei antitruste, mais uma vez a dificuldade de gestão excede o impacto do risco. No caso de concorrência e cumprimento da lei antitruste associada com fusões e aquisições, essa diferença é de 0,5 ponto, o que implica que as empresas da região não têm estratégias eficazes para controlar o cumprimento.

Os dez principais riscos para as empresas de TMT na América Latina (veja quadro abaixo) mostram um perfil diversificado de riscos, com cada uma das cinco tendências representadas. No entanto, analisando apenas para a composição dos três primeiros do ranking, o estudo sugere que a região tem uma preocupação significativa quanto à regulamentação e o risco legal (jurídico).

tabela_rankingProteção dados

De acordo com a Willis Towers Watson, o foco na proteção de dados e potenciais responsabilidades está alinhado com a tendência global para as leis de privacidade e aplicação mais severas. A recente aprovação da regulamentação de proteção de dados na região, seguindo preocupações internacionais e novos regulamentos na Europa — que reforça significativamente as penalidades para violação de dados e facilita reinvindicações por parte das pessoas — destaca que as empresas devem manter o ritmo com as novas exigências regulatórias nacionais e internacionais.

Enquanto a ameaça representada pelos ciberataques não está entre os três principais riscos para a indústria de TMT geral, ela está em primeiro lugar no ranking  para o setor de tecnologia. A Willis Towers Watson alerta as empresas que não ignorem o fato de que as vulnerabilidades cibernéticas podem acentuar outros riscos, tais como os que conduzem a multas e penalidades para proteção de dados. De acordo com o Índice, a digitalização e avanços tecnológicos são as tendências mais prováveis e que farão crescer o seu impacto sobre a indústria de TMT ao longo dos próximos dez anos.

Diferenças globais

A pesquisa global encontrou diferenças surpreendentes entre como as organizações de TMT em distintas regiões do mundo enxergam os riscos, com o “risco no 1” percebido variando significativamente em todo o mundo. Comparando a região da América Latina com o setor global geral, os cinco principais riscos estão amplamente alinhados. No entanto, os riscos de nºs 6 a 10 revelam um desvio significativo em relação à média global, sugerindo que as características da região reúnem um perfil de risco específico. Isto é evidenciado no 10º risco — responsabilidades civis para profissionais de serviços/desempenho/produtos/contratos. Notavelmente, este risco é apenas o 38º mais grave para o setor como um todo.

Os líderes de TMT da América do Norte estão mais preocupados com a ameaça da legislação e processos de produtos de consumo. No Sul da Europa, a ameaça dos concorrentes novos e emergentes foi apontada como a principal preocupação dos entrevistados. No subcontinente indiano, o risco principal identificado está relacionado a sistemas de TI desatualizados e infraestrutura. Já os líderes da indústria da Ásia-Pacífico apontaram como risco principal os modelos de remuneração e prêmios não competitivos.

O Índice de Risco de TMT da Willis Towers Watson 2016 foi compilado a partir de respostas de 350 executivos C-level em todos os três setores, seus respectivos subsetores e em 11 regiões geográficas.

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