YouTube Shorts chega ao Brasil para enfrentar Tiktok

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O Google começa a disponibilizar nesta segunda-feira, 7, para alguns usuários brasileiro a sua nova ferramenta de criação de vídeos curtos YouTube Shorts. Considerada sua resposta ao TikTok e ao Instagram Reels, a novidade permite a produção de vídeos de até 60 segundos com diversas ferramentas de edição e integração com os milhões de conteúdos já existentes na plataforma.

De acordo com a empresa, a previsão inicial é que pelo menos um quarto dos usuários brasileiros já tenha acesso ao Shorts neste primeiro momento, e que, aos poucos, mais pessoas comecem a ter seus aplicativos atualizados. A expectativa é que a ferramenta esteja totalmente disponível no país entre duas e quatro semanas. Até então, somente a visualização deste conteúdo estava disponível.

Principal destaque do Shorts é o botão Criar adicionado a boa parte dos vídeos, que permite que eles sejam facilmente integrados às montagens. E justamente por ser essa resposta ao TikTok e ao Reels, o funcionamento do Shorts segue a mesma lógica, ou seja, permitindo que o usuário faça pequenos clipes e montagens com outros vídeos para consumo rápido na própria plataforma. A principal diferença está na duração do material, que aqui chega a até um minuto, e nas ferramentas oferecidas para fazer essas colagens.

Segundo o diretor de produto do YouTube Shorts, Todd Sherman, o grande diferencial da novidade do Google é a facilidade que o usuário terá de reaproveitar conteúdos já existentes dentro dos serviços da empresa para criar algo novo. A partir do botão Criar, que será adicionado a praticamente todo vídeo do YouTube, o usuário do Shorts vai poder extrair um trecho para fazer suas próprias montagens em cima.

Em relação à monetização do formato, Sherman disse que o modelo ainda está sendo estudado. "Os criadores de conteúdo olham para o YouTube como um lugar onde eles podem monetizar suas produções e isso é muito importante para nós. Só que esse é um novo modelo de negócio e, por isso, também precisamos criar e testar um novo modelo de monetização desses vídeos", diz.

O gerente de produto lembra que, no caso de vídeos longos, é fácil adicionar comerciais que vão gerar receita para os canais, mas que isso ainda precisa ser melhor pensado e trabalhado em vídeos mais curtos e de consumo rápido.

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