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Espionagem da NSA afeta mais usuários de internet comuns do que suspeitos estrangeiros, diz jornal

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Usuários comuns de internet norte-americanos superam em muito os estrangeiros suspeitos legalmente alvejados nas comunicações interceptadas pela Agência de Segurança Nacional (NSA) dos Estados Unidos, de acordo com uma análise de quatro meses feita pelo The Washington Post a partir de dados fornecidos pelo ex-colaborador da agência, Edward Snowden, divulgada no último sábado, 5.

O estudo se baseou em 160 mil emails e conversas de mensagens instantâneas, assim como em 7.900 documentos obtidos de mais de 11 mil contas online. O material abrange o primeiro mandato do presidente Barack Obama, de 2009 a 2012, um período de crescimento exponencial para a coleta interna da NSA.

De acordo com o levantamento, nove em cada 10 titulares de contas encontradas em conversas interceptadas “não eram alvos de vigilância, mas ficaram presos na rede que a agência havia lançado buscando outra pessoa”. Quase metade dos arquivos de vigilância continha nomes, endereços de e-mail ou outros detalhes que a NSA apontou como pertencentes a cidadãos ou residentes nos Estados Unidos.

Ainda que a NSA tenha mascarado, ou “minimizado”, mais de 65 mil referências para proteger a privacidade dos americanos, a publicação encontrou cerca de 900 endereços de emails adicionais, que podem ser fortemente ligados a cidadãos ou residentes dos EUA.

Apesar de não divulgar muitos detalhes “para não interferir nas operações em andamento”, o jornal americano afirmou que dentre os conteúdos mais valiosos estão “novas revelações sobre um projeto nuclear secreto no exterior, um acordo de jogo duplo com um aparente aliado, uma calamidade militar que ocorreu com uma potência inimiga e a identidade de intrusos perigosos em redes de computadores americanas”.

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