Mesmo com a crise financeira mundial, a fornecedora de serviços de TI BRQ segue com a meta de expandir seu processo de internacionalização para além dos Estados Unidos, após comprar no fim do ano passado a Think. Essa é uma das principais estratégias da empresa para atingir a meta de crescer ainda mais em 2009.Para este ano, a previsão de faturamento é de R$ 200 milhões.
A empresa tinha uma meta de crescimento para 2009, no entanto, com a crise econômica, as projeções serão revistas e ainda não estã definidas, até devido ao cenário não muito claro. Apesar disso, a empresa afirma que haverá crescimento.
De acordo com o diretor comercial da BRQ, Fabiano Funari, que participa do "4º IT Insurance Meeting Fenaseg", congresso que reúne CIOs e gerentes da área de TI de seguradoras até este domingo, 9, em Angra dos Reis, para debater os principais temas do setor.
A empresa tem o objetivo de aumentar a sua presença no exterior em, ao menos, três novos países que sejam grandes consumidores de tecnologia da informação. "Nosso avanço será realizar esse movimento por meio de abertura de escritórios ou via aquisições", comentou Funari, sem revelar quais são os países-foco da BRQ. Atualmente, as vendas externas da empresa já são responsáveis cerca de 10% do faturamento total. "Nossa meta é elevar a participação dos serviços de outsourcing offshore para 2009", disse.
Em relação à crise, o executivo afirmou que suas conseqüências ainda não estão muito claras, mas pondera que para as vendas externas ela pode ter um efeito positivo, com a desvalorização do real frente ao dólar. "Pode haver uma diminuição do consumo, mas com a valorização do dólar, nossas margens ficarão maiores", analisou Funari.
Para este ano, a expectativa da BRQ é crescer 40% em relação ao ano passado, quando faturou cerca de R$ 150 milhões. Assim, a empresa estima receitas de R$ 210 milhões para este ano. Os principais mercados da empresa são os setores financeiro e de seguros, seguidos pelo de governo.
O repórter viajou a Angra dos Reis a convite da Fenaseg.