A Intel deve focar parte de seus esforços em 2017 para o desenvolvimento de projetos ligados à Internet das Coisas, carros conectados, dispositivos vestíveis e a quinta geração da internet móvel, o 5G. De acordo com o diretor geral da Intel no Brasil, Maurício Ruiz, o momento da companhia, que é mais conhecida pelos processadores de computador, será o de criar uma base para o futuro.
"IoT continua sendo uma bola de cristal. Já temos iniciativas nas empresas, mas ainda são poucas", disse Ruiz. "Vai ser difícil trazer wearables e tecnologias do gênero em um primeiro momento. É só olhar para o mercado local. Não temos ainda consumo disso".
O executivo enfatizou que a empresa norte-americana não está abandonando os PCs, mas vendo o outro lado do mercado. "Somos a Intel dos PCs, mas também dos datacenters, wearables, drones e IoT", completou.
Questionado sobre 5G, Ruiz afirmou que o processo atual da empresa é de construção de um modelo de negócios. Lembrando a virtualização de rede que a Intel fez para TIM, outro executivo da fabricante de chips, o diretor de tecnologia da Intel no Brasil, Reinaldo Affonso, afirmou que há diversos caminhos, mas ainda passam por um período de normatização do segmento.
"O modelo de negócios ainda não está definido", disse Affonso. "Temos testes com 5G para no máximo começar um ano e meio com as operadoras (fora do País). O 5G vai abrir a possibilidade de dar acesso muito mais rápido aos carros conectados e IoT. Mas vai depender do padrão".
