Publicidade
Início Segurança Gestão de Risco Especialista indica o uso de inteligência artificial e machine learning para empresas...

Especialista indica o uso de inteligência artificial e machine learning para empresas que precisam se adaptar à lei de dados da Europa

0
Comissão Europeia, União Europeia
Publicidade

Em 25 de maio deste ano, as empresas que prestam serviços a cidadãos que vivem nos países da União Europeia deverão estar em conformidade com a Regulamentação Geral da Proteção de Dados (GDPR, na sigla em inglês), que obriga o monitoramento e maior cuidado sobre os dados pessoais de seus clientes. De acordo com a nova regulação, as empresas vão ter que guardar qualquer informação sensível de cidadãos europeus, como telefone, nome, documentos e dados bancários, em um local com acesso restrito e que possa ser registrado quem, quando e porque acessou o dado.

A intenção é evitar ao máximo o roubo de identidade desses ambientes, explica Carlos Rodrigues, vice-presidente da Varonis para a América Latina, fornecedora de soluções de cibersegurança. Mas o prazo apertado e o alto volume de informações têm colocado as companhias contra a parede e, segundo pesquisa da Varonis, 60% das empresas da Europa ainda enfrentam desafios para lidar com os dados. “São muitos dados para se administrar e não vai ser possível fazer isso manualmente”, afirma.

Há duas soluções para eliminar o problema, na visão do executivo. O primeiro é guardar toda a informação crítica em um ambiente superprotegido e restringir ao máximo seu acesso. A solução, porém, não é a ideal, já que não permite que os dados possam ser utilizados e impossibilita a inovação no atendimento ao cliente. “A verdadeira solução é investir no desenvolvimento de aprendizado de máquina e Inteligência Artificial (AI)”, aposta Rodrigues.

Ele diz que, através de uma solução de classificação e monitoramento, será possível permitir o acesso somente àqueles que realmente precisam dos dados guardados. “Essas ferramentas vão, automaticamente, dizer quem pode ou não acessar as informações, registrar o horário e o que fez com elas”, explica. O mesmo vale para as aplicações que precisam dos dados para facilitar a experiência do cliente, tendo toda o processo monitorado e registrado.

“O GDPR vai aumentar a segurança, já que a maioria dos roubos de identidade acontecem por falhas internas das empresas por falta de política de acesso e armazenamento”, afirma o executivo. Ainda segundo ele, muitas empresas europeias já fazem esse procedimento desde quando a regulamentação começou a ser discutida.

O impacto maior será direto para as empresas na Europa, mas companhias de outros países vem se preparando para seguir o GDPR. Só a Varonis já conta com 100 clientes brasileiros que já seguem a regulação, diz Rodrigues. “O caminho natural é que os outros países surfem a onda, devido à globalização e é provável que regulações semelhantes sejam desenvolvidas, inclusive no Brasil”, encerra.

SEM COMENTÁRIOS

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.

Sair da versão mobile