ChatGPT: Até onde vai a linha de LGPD para esse recurso?

0

Não é novidade que depois do lançamento do ChatGPT, muitas pessoas e empresas passaram a utilizá-lo em diversas situações. Segundo a pesquisa Panorama de Marketing 2023, realizada pela RD Station em parceria com TOTVS, Exact Sales, Lexos e TALLOS, 69% das agências de marketing, por exemplo, usam o ChatGPT diariamente. Ou seja, a Inteligência Artificial já é tão utilizada quanto gerenciadores de anúncios ou ferramentas para administrar projetos.

No entanto, é importante considerar que as organizações que implementam o ChatGPT em seus sistemas devem estar cientes das diretrizes da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), especialmente no que diz respeito à coleta, armazenamento e processamento de dados pessoais dos usuários durante as interações com a ferramenta. Isso faz com que os gestores e líderes se atentem para criar estratégias e adotar processos contínuos que garantam que as empresas estejam em conformidade com a lei.

Aquelas que optam por utilizar a ferramenta de inteligência artificial, precisam garantir transparência e ciência de como os dados são tratados a partir dos seus termos de uso e avisos de privacidade. Ou seja, cabe a empresa se respaldar, sobretudo, nos princípios da finalidade, a adequação e necessidade, expressos no art. 6o da LGPD, a fim de verificar quais dados são imprescindíveis para a prestação do serviço proposto e dar ao titular a devida ciência de como seus dados são tratados.

Mas lembre-se, as empresas são responsáveis por garantir a segurança durante a transmissão e processamento das informações em eventuais atividades. Isso envolve a implementação de medidas de segurança adequadas para evitar acessos não autorizados ou uso indevido?Ou seja, é necessário estar preparado para atender quaisquer solicitações referentes a exclusão desses conteúdos e garantir que sejam tratados de acordo com as disposições da LGPD.

Não se engane! Devemos usar a inteligência artificial (IA) a nosso favor para que possamos ser ainda mais estratégicos. Ai que entra os DPOs (Data Protection Officer) – responsáveis pela proteção de dados – para nos dar todo suporte que precisamos nesse momento.

Ricardo Maravalhas, fundador e CEO da DPOnet.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.