Novo iPad pode gerar sobrecarga nas redes, inclusive 4G

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O lançamento do novo iPad  ficou um pouco obscurecido por causa de problemas que pode gerar para as redes. Com tela retina de altíssima resolução, excelente para exibir fotos, vídeos e documentos gráficos, esses arquivos mais pesados podem causar o congestionamento nas redes,  mesmo nas baseadas na tecnologia 4G LTE oferecida por operadoras americanas. De acordo com especialistas ouvidos pelo The Wall Street Journal, isso pode levar a uma limitação de downloads – permitidos apenas para conexões de banda larga sem fio.

Logo após a apresentação do produto, a Apple alterou as restrições do "peso" dos apps aos desenvolvedores. O tamanho máximo dos arquivos passou de 20 megabytes para 50 megabytes. Com isso, surgiu a preocupação a respeito de apps de vídeo sob demanda, via streaming, como o Netflix. O serviço possui qualidade de gráfico, capaz pode aumentar consideravelmente o tráfego em razão de downloads dos usuários.

O desenvolvedor David Bernard, ouvido pelo jornal, disse ser bem-vinda a flexibilização do tamanho dos apps. "Mas para as pessoas que ainda usam o 3G pode levar um tempo enorme para ter acesso a eles", ponderou, referindo-se ao caso de aos aplicativos desenvolvidos com os novos limites serem baixados também nas versões anteriores do tablet e também do iPhone.

No Brasil, que ainda não tem previsão de chegada do aparelho, a realidade é diferente. O país não possui redes móveis de alta velocidade. Por isso, além de criar uma demanda menor para a nova versão do tablet, os usuários podem ficar restritos ao uso de Wi-Fi, sem depender do tempo elevado para baixar arquivos.

Preço dos e-books

O Departamento de Justiça dos Estados Unidos (DOJ) alertou a Apple e alguns provedores de conteúdo por supostamente conspirararem para aumentar o preço de livros eletrônicos. As companhias podem ser processadas por práticas ilegais de comércio, de acordo com fontes ligadas ao órgão ouvidas pelo jornal americano.

Representantes das empresas estão negociando um acordo coletivo com o DOJ para evitar a abertura de uma ação, o que poderia reduzir o preço dos e-books desenvolvidos para tablets. As companhias negam a existência de acordos, mesmo verbais, para aumentar os preços. A União Europeia também investiga o caso.

 

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