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China se tornará líder no mercado M2M em 2013, diz estudo

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Ainda em 2013 a China deverá somar quase 50 milhões de conexões máquina-a-máquina (M2M), assumindo a liderança no mercado global e ultrapassando o atual líder Estados Unidos no decorrer do ano, de acordo com a previsão da empresa de pesquisas Pyramid Research divulgada nesta sexta-feira, 8. O crescimento chinês será de mais de 40% (ou 45 milhões de acessos a mais) de 2010 até 2017, quando totalizará 138 milhões de conexões M2M. Isso significa um crescimento de cinco pontos percentuais em quatro anos, quando chegará a uma participação de 8,5% no mercado global de M2M, ainda de acordo com a companhia.

O estudo da Pyramid destaca a operadora China Mobile, que no final do primeiro semestre de 2012 contava com 17 milhões de terminais M2M. Em 2010 a companhia investiu em uma plataforma própria para suporte operacional centralizado para serviços de comunicação máquina-a-máquina. Hoje, a tele é a maior do mundo em número de acessos M2M. Destaca-se a parceria com fabricantes no setor automotivo, com módulos para uma variedade de serviços (incluindo monitoramento), e trabalho com governos locais no desenvolvimento de "cidades sem fio", focando no gerenciamento urbano, tráfego inteligente, indústria e saúde. No total já são 321 municípios chineses com essas aplicações.

Outra operadora chinesa que tem ganhado espaço neste mercado é a China Unicom. Ela começou a focar nisso no final de 2010, quando também desenvolveu plataforma própria para aplicações como smart metering, utilities, smart homes e monitoramento ambiental. A operadora chegou a fazer uma parceria com a espanhola Telefónica no final de 2011 para a colaboração com plataformas de serviço e varejo, além de fabricação e testes técnicos dos dispositivos. Na metade de 2012, a parceria foi estendida para a operadora australiana Telstra.

A China Unicom e a Telefónica deverão voltar a fazer parceria para utilizar a plataforma da Jasper Wireless para suporte a serviços M2M globais, que a companhia chinesa deverá usar também para oferecer a clientes locais.

A análise da companhia é que o governo chinês dá um forte apoio ao desenvolvimento da tecnologia, colocando-a como uma área-chave para o plano de desenvolvimento de 2011 a 2015. A intenção é melhorar a eficiência energética e dar suporte a serviços potenciais para a grande população do país, como transportes e saúde, além do desenvolvimento da indústria doméstica em setores como de manufatura de módulos, design de dispositivos, desenvolvimento de software e de serviços de cloud e de rede.

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