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    WhatsApp contribui com até 0,9% do PIB do Brasil

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    As comunicações feitas pelo WhatsApp estão associadas de alguma maneira a até 0,9% do PIB do Brasil, onde uma parcela significativa dos mais de 100 milhões de usuários trocam mensagens com pequenos e médios negócios e prestadores de serviços, aponta um estudo da consultoria Analysis Group.

    Segundo a consultoria, o gasto anual dos brasileiros associado de alguma maneira ao WhatsApp é estimado entre 12 bilhões e 28,3 bilhões de dólares, ou o equivalente a de 0,38% a 0,88% do Produto Interno Bruto (PIB) do país em 2015.

    O levantamento, encomendado pelo WhatsApp e que também calculou o impacto econômico do aplicativo na Índia, Alemanha e Espanha, indica que quase 1 em cada 3 entrevistados no Brasil utiliza o WhatsApp para se comunicar com estabelecimentos comerciais e profissionais liberais, incluindo restaurantes, oficinas mecânicas, médicos, cabelereiros, corretores de imóveis e advogados.

    “Embora o WhatsApp tenha começado como um aplicativo para permitir que indivíduos se comunicassem com seus amigos e familiares, os resultados da nossa pesquisa sobre o uso do WhatsApp sugerem que ele é usado por outras razões, ajudando a impulsionar o crescimento econômico”, diz o Analysis Group, citando que o uso do aplicativo para troca de mensagens entre consumidores e negócios ainda é nascente.

    O estímulo à atividade econômica com o WhatsApp se dá pela redução de custos, aumento da produtividade e melhora da qualidade do atendimento a clientes, entre outros fatores, segundo o Analysis Group.

    De acordo com a consultoria, um aumento de 5 pontos percentuais na base de usuários do WhatsApp no Brasil representaria uma adição de 790 milhões de dólares ao PIB do país. O impacto positivo anual na economia global, considerando uma expansão do número de usuários da mesma ordem, seria de 22,9 bilhões de dólares.

    Globalmente, o WhatsApp possui 1,2 bilhão de usuários. Todos os dias, 50 bilhões de mensagens são enviadas pelo aplicativo, incluindo mais de 3,3 bilhões de fotos, 760 milhões de vídeos e 80 milhões de GIFs.

    Entre os quatro países pesquisados, o Brasil é o que tem maior penetração do WhatsApp, com cerca de metade da população utilizando o aplicativo. Depois aparecem Espanha (47%), Alemanha (43%) e Índia (13%).

    No Brasil, 29 por cento dos entrevistados disseram usar o aplicativo para se comunicar com negócios e prestadores de serviços, superando os que utilizam o WhatsApp para esse fim na Índia (27%), Espanha (9%) e Alemanha (7%).

    Em agosto de 2016, o WhatsApp atualizou seus termos de uso para permitir, entre outras coisas, o uso do aplicativo para pessoas se comunicarem com empresas, como fazer encomendas, pedir informações sobre consultas, receber alertas para entrega de pedidos e atualizações sobre produtos e serviços.

    Para fazer o estudo sobre o impacto econômico do WhatsApp, o Analysis Group trabalhou com parceiros locais nos quatro países pesquisados, que trabalharam com grupos focais para entender como as pessoas e as pequenas e médias empresas usam o aplicativo. As discussões foram elaboradas com o objetivo de identificar como o uso do WhatsApp influencia a atividade econômica. Em cada um dos países foram ouvidos 750 usuários do aplicativo de mensagens, 300 nos grupos de consumidores e 450 nos grupos de pequenos e médios negócios.

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