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BigData e seres humanos: capacidades e valências diferentes que se complementam

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Há muitos anos eu venho respondendo a mesma pergunta para alunos e executivos do mercado de tecnologia: “Os robôs vão substituir a mão de obra de seres humanos?”. A resposta aqui é simples: “Robôs desenvolvem habilidades, mas necessitam da ajuda de humanos para a grande maioria das coisas.”

Se o seu papel dentro de uma empresa é considerado “robótico” ao ponto de você ensinar uma máquina a executá-lo, então sinto em lhe dizer que em breve você não será mais tão necessário, agora, se junto com seu trabalho você consegue ainda entregar inovação, criatividade e inteligência, eu devo lhe dizer que você é um profissional indispensável.

O BigData não pode ser visto como uma ameaça para as pessoas e sim como um grande alinhado, afinal ele consegue através de seu conjunto de metodologias capturar, armazenar e processar um volume imenso de informações de várias fontes (dados estruturados e não estruturados) com o objetivo de acelerar a tomada de decisão e trazer vantagem competitiva. Isso vai impactar diretamente em várias áreas de uma empresa e ser um grande alinhado para tomada de decisão  de um gestão comercial, equipe de RH, marketing e todas as outras áreas

Estamos vivendo a era dos dados e com tomada de decisões cada vez mais rápidas. Para que elas sejam assertivas é preciso se basear em modelos estatísticos, técnicas de Big data e de Inteligência Artificial, pro exemplo. Hoje em dia vivemos altamente conectado e a quantidade de informações gerada pela humanidade cresce em ritmo acelerado e isso é um ambiente favorável ao BigData: Baixo Custo de Armazenamento; Aumento do Poder de Processamento; Necessidade da Rápida e Assertiva Tomada de Decisão.

As empresas estão diariamente buscando extrair informação dos dados Estruturados e Não Estruturados. Costumo dizer que DADO É O NOVO PETRÓLEO! Precisamos encontrá-lo, extraí-lo, refiná-lo, distribuí-lo e monetizá-lo. Hoje um diferencial competitivo do BigData é a tomada de decisão em tempo real. Os projetos de Big Data devem gerar valor a instituição.

A principal estratégia das empresas é estruturar modelos analíticos de estratégias de relacionamento. Seja para atender, vender, cobrar, contratar e outras funções. Pra isso, o humano é fator é determinante na evolução em Big Data para os negócios.  A mão de obra humana sempre foi e continuará sendo o principal protagonista das relações e dos negócios, mas, como toda nova tecnologia e abordagem de negócios, é fundamental uma equipe multifuncional bastante alinhada. Perfis de profissionais analíticos, estatísticos e de TI se complementam com os profissionais com perfis de operação, relacionamento com clientes, inteligência de negócio e etc.

Todos os dias há descobertas na análise do Big Data. No entanto, não podemos esquecer que os humanos e os computadores têm capacidades e valências diferentes. Ou seja, todo BigData tem seu lado humano também! Somos parte e composição disso tudo!

Profº e Dra. Alessandra Montini. formada pela Universidade de São Paulo – USP, doutora em Administração pela FEA (2003), Mestra (2000) e Bacharel (1995) em Estatística pelo Instituto de Matemática e Estatística IME-USP, hoje Diretora do LabData da FIA – Laboratório de Análise de Dados além de ser Membro do Conselho Curador da FIA.

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