Publicidade
Início Blogueria Revelando o mistério da Indústria 4.0

Revelando o mistério da Indústria 4.0

0
Publicidade

A Indústria 4.0 representa o avanço da transformação digital sobre os pilares produtivos das organizações, modificando por completo a perspectiva operacional. No entanto, entre uma discussão ampla e aberta a diversas interpretações, é comum se deparar com uma disseminação de mitos sobre o real propósito da tecnologia e as dificuldades de introduzi-lo na realidade empresarial. Não existe uma fórmula exata para que essa transição ao digital provoque os resultados desejados. Tão importante quanto abraçar a inovação é encontrar os artifícios corretos para extrair o que há de melhor dessa movimentação extremamente bem-vinda.

Certamente, é natural que dúvidas sejam levantadas a todo instante. Por muito tempo perpetuou-se uma espécie de resistência à chegada da tecnologia, com pré-julgamentos voltados para a participação dos profissionais e como eles seriam impactados pelo avanço da digitalização. Nesse sentido, o conceito de Business Intelligence (BI) contribui para uma melhor compreensão sobre o aproveitamento de ferramentas inovadoras e como elas refletem em mudanças positivas para todos.

Uma realidade ao alcance de poucos? Mito!

Quando se levanta a importância de soluções de automação, novas metodologias de armazenamento e fluxo de dados, estratégias suportadas pelo uso inteligente da tecnologia, sempre com aquela quantidade alta de termos e conceitos modernos, o assunto pode acabar reduzido a um aspecto técnico distante de empresas pouco familiarizadas com o tópico discutido. Esse distanciamento, somado à noção equivocada de que todo investimento em tecnologia requer um custo elevado e completamente fora do escopo de organizações de médio e pequeno porte, coloca a Indústria 4.0 em uma condição exclusiva às corporações com um poder econômico elevado.

Com o devido aprofundamento sobre as inúmeras possibilidades que a quarta revolução industrial traz ao empresariado, fica notório que esse tipo de mentalidade não corresponde aos fatos. Existem projetos de plataformas que visam a automatização por meios escaláveis, priorizando o custo-benefício e a redução de gastos desnecessários, além dos benefícios financeiros conquistados a médio e longo prazo. Por meio de um diagnóstico preciso sobre as demandas apresentadas, é plenamente possível selecionar soluções condizentes com o posicionamento da companhia.

Verdade: as pessoas ainda são as principais figuras das empresas

Ao longo dos últimos anos, que marcaram a consolidação da transformação digital em nosso país e ao redor do mundo, a figura humana tem pautado uma série de incertezas no que diz respeito à resposta dos profissionais sobre a chegada de novas tecnologias. O que muitos deixam passar é o real propósito da inovação e como ele abre portas para metodologias de trabalho que priorizem a atuação estratégica dos colaboradores.

A digitalização, responsável por transformar atividades repetitivas e impulsionar a agilidade com que as operações se comportam, favorece à readequação das equipes para tarefas mais diversificadas, que estimulem a criatividade e a resiliência na resolução de problemas. Ao contrário do que se imagina, a revolução digital não busca submeter o componente humano à presença da máquina, ofuscando um protagonismo que pertence a nós; trata-se de uma oportunidade única de simplificar a vida daqueles que são os grandes responsáveis por conduzir os negócios ao sucesso.

Além disso, todo o conhecimento coletado pela figura humana é essencial para que haja uma evolução no ambiente empresarial. Investir em treinamentos e capacitações com certeza é uma crescente tendência, fundamental para aumentar a competitividade das companhias. Por isso, ter o foco em adquirir novas informações sobre o meio tecnológico e uso inteligente dos dados acaba alavancando resultados de forma natural.

Dados como agentes ativos da quarta revolução industrial: verdade!

Em termos práticos, uma das perguntas mais importantes recai sobre como a tecnologia beneficia o fator humano no cotidiano de trabalho. Como podemos colher os frutos e aplicá-los em melhores resultados? Muito desse questionamento passa pela compreensão de que os dados são objetos de valor analítico preponderantes para a cultura empresarial como um todo. É justamente nesse sentido que a inserção do BI deve ser normalizada internamente.

A automatização de processos rende insumos. Com a coleta, separação e análise de informações disponibilizadas, os profissionais terão uma geração de insights assertivos para embasar suas decisões sobre planos estratégicos, melhores métodos de trabalho, relacionamento com o cliente, entre outras finalidades igualmente relevantes.

Por fim, a Indústria 4.0 mostra-se um fenômeno a ser absorvido pelas companhias, que devem adotar uma postura de análise constante sobre como e onde a tecnologia pode ser benéfica. Com esse nível de conscientização sobre as possibilidades proporcionadas pela máquina e como ela realmente se comporta no âmbito corporativo, a tendência é de que a inovação se torne acessível e uma aliada estratégica decisiva para cada vez mais organizações.

Guilherme Tavares, CEO do Centro de Serviços Compartilhados (CSC) do Grupo Toccato.

SEM COMENTÁRIOS

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.

Sair da versão mobile