Panduit traz metodologia 6 Zone para gestão de infraestrutura de TI

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A Panduit anunciou nesta quarta-feira, 8, no Brasil a metodologia 6 Zone que visa desfragmentar o controle do ambiente de TI por meio da integração de seis grandes áreas da infraestrutura, seja para um data center, para uma planta industrial ou para prédios comerciais.

"Essa solução, anunciada no Estados Unidos no fianl do ano passado, inaugura, no Brasil, o conceito de desfragmentação de estruturas físicas e muda a maneira como o mercado olha as questões ligadas a recursos, como: fontes de energia, cenário ambiental e segurança física", analisa Cristiano Silverio, gerente de serviços da Panduit para América Latina.

Além do conjunto de melhores práticas, a 6 Zone contempla ainda soluções de hardware, software e serviços para reduzir custos e otimizar recursos em data centers. "Ganhamos muito com a aquisição da Unite que trouxe para esse serviço o software DCIQ e expertise em energia e refrigeração, e que em conjunto com a solução da Panduit PIM, torna possível uma visão ampla de todos os pontos da infraestrutura", afirma Silverio, acrescentando que o segmento de software ganha cada vez mais importância dentro do portfólio da empresa, e que nos próximos 3 anos, deve representar cerca de 40% da receita local.

Voltada ao atendimento das demandas de médias e grandes empresas, a 6 Zone também conta com o apoio de quase 100 dispositivos de hardware que vão ser os ''olhos'' da solução na ponta da infraestrutura.

Já do ponto de vista de serviços, a Panduit em conjunto com a sua rede de canais especializada, irá oferecer serviços de análise, planejamento e implementação da 6 Zone nos clientes. "Para dar a dimensão da relevância, aplicamos a metodologia em um cliente da área de alimentos, que, após a análise na sua infraestrutura vigente, pode postergar, em cinco anos, a construção de um data center, avaliado em US$ 12 milhões, investindo nas adequações, cerca de US$ 600 mil, que em termos de ROI se pagou em menos de um ano", destaca Silverio.

As 6 Zonas

O objetivo da metodologia é tornar possível que o cliente tenha uma visão ampla de subsistemas que impactam a infraestrutura a partir da medição e controle de cada uma das áreas de forma diferente, trabalhando e integrando todos os indicadores de desempenho em um cockpit que dará uma visão ampla e completa de toda a edificação. "Com isso, os gestores terão base para acompanhar e avaliar o dia a dia e tomar as melhores decisões operacionais e de investimentos, por exemplo, em fontes de energia", detalha o gerente de serviços.

Essa visão completa de infraestruturas de data center, planta industrial ou prédio comercial passa por seis zonas:  

Zona 1 – Controle da entrada das concessionárias de energia, água, gás, ou qualquer matéria prima que abasteça a infraestrutura. Por meio da automatização desse nível inicial, o cliente terá ferramentas inteligentes para uma visão de custos de recursos e calcular as melhores opções de serviço disponível para ele no mercado.

Zona 2 – Nesse nível, as medições são realizadas no chamado painel primário de distribuição, onde será feito o monitoramento dos grandes sistemas, tais como: gasto de energia para iluminação, sistema de detecção de incêndio, carregamento das baterias dos nobreaks, refrigeração, entre outros.

Zona 3 – Nessa área, já no nível do hardware, será realizado um detalhamento de cada um desses segmentos, ou seja, os grandes equipamentos que suportam as infraestruturas, tais como ar condicionado, gerador, banco de bateria, circuito de iluminação de cada andar, chillers, são observados, analisados e medidos.

As três primeiras 'zonas' estão totalmente fora de um data center e podem ser aplicados em qualquer perfil de infraestrutura predial, seja planta fabril ou prédio comercial.

Zona 4 – Neste âmbito, o sistema entra no ambiente do datacenter, onde serão feitas as medições de todos os parâmetros (elétricos e energéticos) para a eficiência energética, no nível dos circuitos da PDU (Power Distribution Unit), antes de chegar aos racks e gabinetes. São analisados a partir de uma série de medidas, tais como: quilowatt-hora; quilovolt-ampere; status dos disjuntores (ligado/desligado), fator de potência, balanceamento de fase; etc.

Zona 5 – Já nesse nível, começa-se a colocar mais inteligência em outras áreas, a partir do monitoramento de gabinete ou de fileira de racks. Serão detalhados os parâmetros elétricos para medir energia, variáveis ambientais (temperatura, umidade, fluxo de ar), segurança física e  rastreamento de ativos.

Zona 6 – Por fim, já no nível individual dos equipamentos, serão gerados medidas de consumo, temperatura, controle do ciclo de vida, gestão da conectividade do equipamento, etc.

Para Silverio, a chegada desta metodologia ao Brasil é reflexo de um novo posicionamento da Panduit no mercado mundial, que ao invés de particularizar as áreas de uma data center passou a considerar não só infraestrutura, mas as quesrtoes financeiras, gestão e estratégia de negócios. "A partir do conceito de HCS (Helping Client Succeed), seguindo a estratégia de ampliar ainda mais a sua capacidade de atender as demandas, a Panduit reúne nessa metodologia todo o aprendizado e cultura de melhores práticas adquirida ao longo da prestação de serviços aos clientes e torna possível agregar mais eficiência ao ambiente das companhias".

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