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RH quer aumento do uso de Big Data para demonstrar valor estratégico às empresas

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De acordo com a pesquisa “Recursos Humanos baseados em evidências: a ponte entre seu pessoal e a elaboração de uma estratégia de negócios (Evidence-Based HR: The Bridge Between your People and Delivering Business Strategy), realizada pela Economist Intelligence Unit em nome da KPMG, a grande maioria dos respondentes (82%) espera que a organização inicie ou aumente o uso de Big Data e análises de dados avançadas (RH baseados em evidências) ao longo dos próximos três anos. No entanto, apesar de, em comparação com o relatório de 2012 ser registrado um pequeno aumento nos respondentes que afirmam que o RH destaca-se pela elaboração de análises perspicazes e com capacidade de predição, de 15 para 23%, esse dado encontra-se aquém do que seria satisfatório.

“Nunca antes tivemos uma variedade tão rica de dados disponíveis para o profissional de RH para respaldar suas decisões com provas, em vez de depender de instinto e melhores práticas”, afirma a sócia e líder de People & Change da KPMG no Brasil, Patricia Molino. “Pela primeira vez, o RH pode demonstrar que suas atividades e processos têm um impacto direto sobre a consecução dos objetivos do negócio de forma objetiva e factica.”

Estágio inicial

Os Recursos Humanos baseados em evidências utilizam dados, análises e pesquisas para entender a conexão entre as práticas de gestão de pessoas e os resultados para o negócio, como lucratividade, satisfação do cliente e qualidade. No entanto, de acordo com a pesquisa, há ainda muitos obstáculos no caminho em direção a uma aceitação generalizada dessa abordagem. Um grande problema pode ser a credibilidade da área de RH. Quase um de cada três (30%) executivos de outras áreas considera que o RH não desempenha um papel suficientemente relevante à realização dos objetivos estratégicos da organização, uma opinião compartilhada por apenas 8% dos profissionais de RH.

A despeito dessa grande diferença de percepções, há uma visão predominante entre os executivos de outras áreas que o RH pode tornar-se mais focado na geração de valor. Quase metade dos entrevistados (49%) concorda que os líderes de RH são capazes de demonstrar claramente correlações tangíveis entre as iniciativas de gestão de pessoas e os resultados atingidos pelo negócio.

“O trabalho com base em evidências exige um esforço de vontade e um modelo mental diferente. Muitas organizações bem-sucedidas são aquelas em que os executivos seniores investem no RH e trabalham junto com ele de maneira a conectar a estratégia da empresa para lidar com seus funcionários e gerar um impacto positivo no desempenho empresarial. Em que pese essa abordagem ainda não estar difundida, com o emprego das habilidades corretas e o apoio necessário, é apenas uma questão de tempo. As empresas e os profissionais de RH devem responder urgentemente ao desafio de evitar perder terreno e manter-se à frente dos concorrentes”, finaliza Patricia.

Outras constatações do estudo incluem:

• Mais de um terço dos respondentes (35%) ainda não utilizaram as ferramentas de análise avançada de dados ou de Big Data para aumentar a eficiência do departamento de RH ou não sabem se fazem isso ou não;
• Mais de três quartos dos respondentes (76%) esperam que o aumento no uso das análises baseadas em dados na área de RH tenha um impacto positivo na lucratividade nos próximos três anos;
• A cultura corporativa é citada como o maior obstáculo ao uso de evidências na gestão de pessoas (32%), seguida da falta de habilidades e recursos (30%) e da qualidade dos dados (29%).

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