Laborprint renova parque tecnológico para acelerar seu crescimento

0

Por ter uma carteira de clientes com regras rígidas de governança, compliance e segurança, entre os quais se destacam bancos e redes varejistas, a Laborprint é periodicamente auditada e avaliada. Por esse motivo contratou a Agility Networks, para realizar a atualização tecnológica do parque industrial.

Um dos pontos mais verificados é a segurança da infraestrutura de TI. "A auditoria exige performance superior dos equipamentos e de todo ambiente", conta Marcelo Martinez, CEO da Laborprint.

O executivo explica que a empresa já contava com uma infraestrutura diferenciada, mas a atualização seria um passo além para a Laborprint fornecer aos clientes um ambiente ainda mais seguro com contingência de máquinas, software, escalabilidade e performance.

A atualização tecnológica se concentrou em três frentes: armazenamento, virtualização e segurança.  Com o storage anterior próximo do fim de sua vida útil e com sua capacidade de armazenamento quase esgotada, a implementação aconteceu em maio de 2014 com novo storage da NetApp, mais robusto e com 15 terabytes – dobro da capacidade de armazenamento do modelo anterior.

Além disso, dados estratégicos da Laborprint estavam espalhados pela empresa, e a solução de armazenamento da NetApp centralizou tudo em um único local, trazendo facilidade de acesso, economia de 20% do espaço dos storages, além da compactação e eliminação da duplicidade de arquivos.

Dois meses depois, em julho, iniciou-se a implementação da virtualização com VMware. A gráfica tinha, na época, 13 máquinas físicas que geravam alto custo de energia e estavam ficando obsoletas e sem escalabilidade; em caso de falha, o custo de manutenção seria alto, além do tempo sem operação. Dessas 13 máquinas, restaram apenas cinco, todas as outras foram virtualizadas com VMware. A mudança trouxe ganho de espaço, performance, escala, disponibilidade e economia de energia.  O objetivo da Laborprint é reduzir para apenas três máquinas físicas mais modernas até o final do ano.

A virtualização foi uma quebra de paradigma para a empresa porque a equipe de TI tinha receio de que a performance e disponibilidade fossem comprometidas. "A experiência e o conhecimento da Agility foram fundamentais para a mudança", diz o CEO.

A atualização da parte de segurança deu-se no início de 2016, com a aquisição do firewall de última geração da Palo Alto Networks, que permite controle total e pontual do ambiente. Os equipamentos antigos não acionavam o DR (Disaster Recovery) e os dois links de 50 megabytes ficavam saturados rapidamente; além disso, havia a demanda de segurança por conta da auditoria de alguns dos clientes da Laborprint, tanto de tráfego quanto de armazenamento, em função do envio de material confidencial via VPN para impressão.

A plataforma da Palo Alto Networks solucionou essas questões e ainda trouxe um ganho de 25 % de velocidade de acesso.  Hoje, a Laborprint possui redes segredadas só para trabalhar com dados confidenciais dos bancos, sem custo adicional e sem compra extra de hardware. "Nada é feito manualmente. O envio de arquivos é 100% automatizado", conta Martinez.

Após as mudanças dos últimos dois anos, o CEO da Laborprint diz já saber para onde quer ir. "Estamos discutindo com a Agility a próxima etapa, que inclui novo nível de suporte e maior estruturação da empresa, não só em relação às máquinas, mas em relação aos processos. Estamos apostando muito no SaaS, com cada vez menos máquinas e cada vez mais soluções na nuvem", revela, acrescentando que deseja preparar a empresa não só com tecnologia, mas com equipe e ambiente alinhados para atender aos desafiadores negócios que estão por vir.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.