Publicidade
Início Notícias Gestão Usina de cana-de-açúcar vai usar rede privada 4G em projeto de internet...

Usina de cana-de-açúcar vai usar rede privada 4G em projeto de internet das coisas

0
Publicidade

A Usina São Martinho, unidade da São Martinho S/A, localizada em Pradópolis (PR), iniciará a implantação de uma infraestrutura tecnológica avançada, que inclui aplicações de Internet das Coisas (IoT) criadas especificamente para esse segmento do agronegócio. Para isso, a Usina vai adotar uma rede privada 4G.

A infraestrutura é utilizada na transmissão de informações coletadas no campo, por meio de sensores, para bancos de dados e aplicativos onde serão processadas e utilizadas na tomada de decisões.

O envio dos dados, em tempo real, é feito por terminais veiculares inteligentes, também desenvolvidos pelo CPqD em parceria com a São Martinho, com base nos requisitos operacionais das usinas de cana. Esses terminais, que estão sendo instalados nos equipamentos agrícolas, possuem múltiplas interfaces: Wi-Fi (para conectividade local), CAN (usada em máquinas agrícolas para transmissão de dados de telemetria), GPS e RFID, além da interface LTE.

A tecnologia foi desenvolvida pelo CPQD com o apoio do BNDES e a participação da São Martinho e da Trópico, como parte do projeto AgroTICs, encerrado em dezembro, que teve como foco o aumento da eficiência da produção de açúcar e etanol por meio do uso de tecnologias da informação e comunicação.

Segundo ele, ao utilizar uma faixa de frequência inferior a 1 GHz – destinada ao Serviço Limitado Privado (SLP) pela Anatel – é possível implantar células com raio de cobertura de dezenas de quilômetros, provendo mobilidade com qualidade de serviço e taxas de transmissão elevadas.

Na Usina São Martinho foram instaladas dez estações radiobase LTE 250 MHz em seis torres, cada uma com raio de cobertura acima de 40 quilômetros – suficientes para cobrir grandes áreas com qualidade de transmissão de vídeo em tempo real.

Além disso, a solução implantada na São Martinho utiliza a plataforma IoT dojot, desenvolvida pelo CPqD, que suporta protocolos de Internet das Coisas para a coleta de dados do campo e assegura interoperabilidade para diversas aplicações. “A primeira aplicação IoT implantada na usina permite o monitoramento de máquinas agrícolas em tempo real e com visão georreferenciada”, diz Figueiredo.

Para a São Martinho, esses novos recursos representam uma ferramenta importante de aumento de produtividade e eficiência.

A tecnologia desenvolvida no projeto AgroTICS foi validada ao longo da safra de 2017, na Usina São Martinho, e já foi licenciada para a Trópico, empresa responsável pela produção e comercialização dos equipamentos.

SEM COMENTÁRIOS

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.

Sair da versão mobile