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Transformação digital: Desvendando o ecossistema das Startups

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Falar de transformação digital ainda é algo para poucos, principalmente porque ainda existem muitas dúvidas a respeito do tema. E olha que estamos em uma era onde as informações estão postas em diversas mídias e formatos.

Para melhor entendimento, devemos lembrar que o início da Internet foi logo ali atrás, em 1991, para sermos mais exatos. Regredindo um pouco mais no tempo, em 1962, a ARPA (Advanced Research Projects Agency’), Departamento de Defesa dos EUA, contratou J.C.R. Licklider para a construção de uma rede de computadores que pudesse trocar informações, a ARPANET. Recentemente, em 2007, surge o iPhone, que colaborou para que a transformação digital se tornasse um fenômeno, mas que ainda gera muitas dúvidas.

Podemos colocar a transformação digital como uma incorporação de tecnologias digitais para mudar a forma como as organizações agem, com mudanças significativas em seus modelos de negócio. Essa revolução, ou fenômeno, ainda é desconhecido por muitos, mas já impacta significativamente em nossas vidas.

As organizações que não estiverem devidamente preparadas terão bastante dificuldades ao longo dos próximos anos, podendo sucumbir. Logicamente, alguns empregos ou funções não existirão mais, entretanto, aparecerão outros puxados pelos novos setores que a indústria poderá proporcionar ou mesmo das disrupções que podem ocorrer.

As tecnologias, ainda imperceptíveis, com potencial de disrupção, como a Inteligência Artificial (IA), Machine Learning (Aprendizagem de Máquina), Big Data, entre outras estão se disseminando cada vez mais, mudando de forma significativa a sociedade. Há muita dificuldade de todos os envolvidos, como as organizações e seus executivos acompanhar a velocidade destas transformações.

Se pudéssemos regressar ao passado, dificilmente poderíamos imaginar essas transformações que estão ocorrendo atualmente, muitas até aceleradas pelo Covid, e em um espaço de tempo tão curto. Podíamos planejar nossas ações para 10, 15, 25 anos, sem imaginar um cenário de uso intenso de redes sociais, computação em nuvem, smartphones e seus aplicativos. Atualmente, planejamentos para cinco anos podem sofrer com mudanças antes disso.

Mas participar da transformação digital não ocorre somente aquisição e implementação de tecnologias sem antes iniciar com uma estratégia de transformação digital do negócio e olhando os desafios de negócio atuais. As organizações devem criar rupturas, vislumbrando qual será o impacto que as tecnologias digitais trarão aos seus negócios, pensando em curto e médio prazo, para chegar ao futuro imaginado.

As organizações devem adotar atitudes de transformação, rompendo modelos e com isso quebrar barreiras, alterando a cultura organizacional, pois estão ocorrendo mudanças drásticas e rápidas e os custos da não evolução poderá ser superior aos custos dos riscos.

Quando as organizações impõem limites, colocando as áreas de TI (Tecnologia da Informação) dependentes da gestão financeira, acabam impedindo o desenrolar da transformação digital. Infelizmente, alguns empresários estão mais focados em números do que investir em tecnologias. Nas organizações as tecnologias devem ser meio e não o fim de sua atividade. A liderança pode ser o ponto crucial nesse processo, exigindo das organizações uma nova mentalidade.

Contratação de executivos, colaboradores, com pensamento digital podem auxiliar, e muito, a implementar uma cultura digital. Esses profissionais já atuam no segmento de forma muito mais natural do que aqueles que são receosos e inseguros de mergulhar profundamente nesse processo. Esses profissionais, nativos digitais, são mais ágeis, experimentando novas situações sem medo de errar.

Logicamente as transformações não ocorrerão do dia para a noite e a área de TI também deverá deixar de lado aquele ambiente comumente conhecido, de controladores, sendo mais participativos, criando novos núcleos que operem de maneira mais enxuta, compreendendo a complexidade e amplitude, tendo como um dos desafios o de implementar estratégias digitais em tempo hábil.

A transformação digital está aí, cada vez mais presente, obrigando que cada vez mais as organizações estejam preparadas a enfrentar os atuais e os novos desafios que estão por vir. A simples adoção em massa das tecnologias não irá resolver o problema, mas será necessária a implementação, de forma organizada e em alguns momentos de um jeito não comum, para proporcionar uma transformação dos negócios de maneira efetiva.

Armando Kolbe Junior, coordenador do Curso de Gestão de Startups e Empreendedorismo Digital do Centro Universitário UNINTER.

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