O Banco do Brasil, o Ministério da Saúde, a Fundação Oswaldo Cruz e o Conselho Nacional de Saúde assinaram nesta quarta-feira (8/8), em Brasília, acordo de cooperação técnica para informatizar os conselhos municipais e estaduais de saúde, por meio da doação, pelo Programa de Inclusão Digital do BB, de mil computadores. Os equipamentos serão usados para ajudar a disseminar conhecimentos na área de saúde à população em geral.
O Banco do Brasil deu início ao seu Programa de Inclusão Digital em 2004. Desde então, segundo o banco, foram implantados mais de 1,6 mil telecentros e salas de informática, totalizando cerca de 40 mil computadores doados, que atendem a mais de 4 milhões de usuários por ano. O BB planeja para este ano expandir sua rede para, no mínimo, 2 mil telecentros. Atualmente, existem 30 telecentros prontos para inauguração e 120 em fase de implantação.
Além de criar seus próprios telecentros, o BB também contribui com o trabalho de telecentros parceiros. No primeiro trimestre foram doados mais de 3 mil computadores e há previsão de doar outros 15 mil micros no ano. Para o segundo semestre, o banco planeja lançar um portal que integrará todas as comunidades atendidas pelo programa, além de buscar novas parcerias que possam reforçar a sustentabilidade dos projetos.
Recentemente, o BB assinou convênio com o Brasília Java Users Group (DFJUG), que incrementará o projeto de educação à distância. Por meio dessa parceria, os telecentros irão difundir o uso e o desenvolvimento da linguagem no país em seus mais diversos aspectos. O acordo prevê a implementação da iniciativa Java Education and Development Iniciative (Jedi) em todos os telecentros do Programa de Inclusão Digital do BB. O aluno terá à sua disposição, gratuitamente, manuais, slides de apresentação das aulas, provas, exercícios, material de referência e vídeo-aulas.
Outra ação conduzida pelo programa é o projeto Conviver, que oferece cursos de linguagem de programação avançada Cobol e Java para pessoas com deficiência. O programa trabalha cada vez mais com o conceito de acessibilidade, procurando adaptar seus espaços às diversas necessidades especiais de seus usuários. A meta do BB para o segundo semestre é dotar todos os telecentros com o sistema de leitura de telas Orça, desenvolvido em software livre, que transforma o texto em mensagem de voz e possibilita o uso por deficientes visuais.
O BB desenvolveu e adaptou aplicativos em código aberto para a necessidade dos telecentros. Um dos softwares desenvolvidos foi o Suíte Telecentro, que possibilita implementar projetos de inclusão digital a partir de equipamentos considerados defasados tecnologicamente. O software está disponível para download na internet.