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Estudo mede velocidade de smartphone em rede 4G

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Um estudo feito pela empresa Opensignal mediu o desempenho de três marcas de smartphones nas redes 4G brasileiras e constatou que o Iphone se sai melhor neste ambiente.

A empresa analisou cerca de 117 bilhões de medições, em 23 milhões de celulares que possuem o aplicativo da Opensignal em todo o mundo, entre abril e junho.

Os usuários da Samsung tiveram download 4G mais rápido do que os que possuem   Apple e Huawei em 35% dos 40 países analisados. No Brasil, porém, a fabricante coreana teve os piores resultados em comparação aos concorrentes.

Os brasileiros que usam iPhone  tiveram a melhor experiência móvel, com 21 Mbps de velocidade média. Os dispositivos da Huawei apresentaram 21 Mbps, e os da Samsung apenas 15 Mbps.

Os bons resultados da Apple em países como Brasil, Taiwan e Costa Rica têm relação com a menor popularidade do iPhone nesses lugares. Isso porque os usuários da Apple tendem a comprar celulares mais avançados e contratar planos móveis de melhor qualidade, o que acontece com menos frequência em países onde o iPhone é mais popular, como os Estados Unidos.

A Opensignal dividiu os smartphones analisados em três grupos (alto, médio e baixo nível), com base na capacidade de LTE de cada dispositivo. Esse dado é um padrão da indústria de telecomunicações que reflete a capacidade móvel do celular. 

  • Smartphones de alto nível (“gigabit”): os dispositivos da Samsung tiveram os downloads mais rápidos globalmente nesta categoria, com 26 Mbps de média. Dispositivos da Apple tiveram 25,1 Mbps, enquanto os da Huawei apresentaram média de 24,4 Mbps. Exemplos de modelos: Samsung Galaxy S8, S9, S10, Note 8, Note 9; Huawei P20 Pro, P30 Pro, Mate 10, 20; iPhone Xs.
  • Smartphones de nível médio: usuários da Apple tiveram a melhor performance, com 16,5 Mbps de média, superior a Huawei (16,3 Mbps) e Samsung (14,4 Mbps). Exemplos de modelos: Samsung M40, A80, A6s; Huawei P30 Lite, Enjoy 9e, Y6; iPhone XR, X, 8, 7, 6s.
  • Smartphones de baixo nível: a Huawei apresentou os melhores resultados entre os modelos menos avançados, com 12,1 Mbps. Samsung e Apple estão bem longe dessa qualidade na categoria, com 9,7 Mbps e 8,9 Mbps, respectivamente. Os smartphones de nível inferior representam 49% dos usuários da Samsung, sendo a maior da base de usuários da marca. Os dispositivos da Apple neste grupo tendem a ser modelos mais antigos, como o iPhone 6 ou o mais recente, mas fisicamente pequeno, iPhone SE. Exemplos de modelos: Samsung A2 Core, J4 Core; Huawei Nova 2, iPhone SE or 6.

Em 73 países, a velocidade média de download experimentada pelos usuários com smartphones de alto nível variou de 70,4 Mbps na Coreia do Sul para 6,6 Mbps no Iraque. Usuários no Canadá e em Singapura ficaram atrás da Coreia do Sul, com 67,1 Mbps e 65,4 Mbps, respectivamente.

No Brasil, os celulares de alto nível mais rápidos chegam a 26,6 Mbps, o que coloca o país na 39ª colocação do ranking de 73 nações. O Brasil é o melhor sul-americano nesta categoria, à frente de países como Peru (42º), Argentina (47ª) e Chile (51º). Na América Latina, o Brasil fica atrás apenas do México, 36º colocado.

Essa categoria é importante porque os smartphones de alto nível são um bom parâmetro para indicar o nível máximo de experiência móvel que pode ser atingido na atualidade, além de indicar a direção para o futuro da conectividade nos países avaliados. 

A Opensignal também comparou os dados de celulares mais avançados com a experiência de download de smartphones de médio e baixo nível. Foram encontradas grandes diferenças, que variaram bastante entre os países analisados. No Brasil, celulares de alto nível apresentaram 26,6 Mbps, contra 16,9 Mbps dos de médio e 14,3 dos de baixo nível. Há, portanto, diferença de 12,3 Mbps entre os melhores e os piores dispositivos. As velocidades de download dos smartphones de alto nível são 1,9 vezes maiores que os de baixo nível. No Canadá e Emirados Árabes, a diferença chega a ser 2,9 vezes maior.

Esses dados mostram que celulares mais novos e mais caros têm a capacidade de suportar mais dados das operadoras móveis, enquanto os usuários de celulares de médio e baixo nível não aproveitam a melhor experiência móvel que as operadoras oferecem.

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