Um quarto das empresas de pequeno e médio porte vítimas de ataques virtuais (26%) levou pelo menos uma semana para recuperar-se. O tempo de recuperação no Canadá foi ainda maior: um terço (36%) levou uma semana ou mais para restaurar integralmente seus sistemas, de acordo com uma pesquisa encomendada à MSI pela fornecedora de software de segurança McAfee.
Após entrevistar 500 executivos de TI tomadores de decisões, em empresas entre mil a 2 mil funcionários, o relatório revela que um terço (32%) das pequenas e médias empresas (PMEs) nos Estados Unidos e no Canadá foi atacado mais de quatro vezes pelos criminosos virtuais nos últimos três anos.
O levantamento revela um mito importante: o de que muitas companhias consideram que seu porte não as tornam alvos de criminosos virtuais. A prova disso é que 44% delas acreditam que o crime virtual é um problema apenas para as organizações de maior porte e, por isso, não as afeta. Pior ainda: 52% das pequenas e médias empresas acham que, por não serem famosas, os criminosos virtuais não as atacarão, sendo que quase a metade (45%) não se considera um "alvo valioso" para os criminosos virtuais. Outro dado preocupante é que 46% dessas empresas não acham que podem ser uma fonte de lucro para os criminosos virtuais.
O estudo aponta ainda que quase a metade das pequenas e médias empresas (42%) dedica apenas uma hora por semana ao gerenciamento proativo da segurança de TI, apesar do fato de que quase uma em cada cinco (21%) reconheceu que um ataque pode tirá-las do mercado.
A MSI conclui que há uma falsa sensação de segurança entre as empresas desse porte, já que nada menos que 88% delas achavam que estavam "adequadamente protegidas", mas 43% admitiram que simplesmente aceitam as configurações predefinidas do seu equipamento de TI, as quais, muitas vezes, não atendem corretamente às suas necessidades específicas de negócios.