A Telefônica teve um ano especialmente complicado em 2009. Primeiro, com as sucessivas panes que atingiram a rede da operadora desde 2008 até meados de 2009. Depois, com a proibição de venda da banda larga pela Anatel, em função da instabilidade da rede. E depois com o fracasso da oferta de compra da GVT . Sobre este último tópico, o presidente da operadora, Antônio Valente, disse que nada mais há a ser dito, que a Telefônica apenas acompanhará as investigações da CVM e que os impactos serão mínimos. "Vamos seguir fazendo o que já fazemos, sem a GVT ". Mas a operadora termina o ano comemorando os resultados do plano de recuperação da rede. Segundo Valente, o resultado pode ser mostrado pelos índices. No volume de ligações ao call center da operadora, a melhora em relação ao pior momento, em março deste ano, foi de 59%. As chamadas totalizaram 6,6 milhões em março, e chegaram a 3,2 milhões em novembro. O volume de reclamações junto ao Procon de São Paulo também melhorou, diz a Telefônica. Eram 2,9 mil ligações ao mês em março, contra cerca de 600 ligações em novembro. O total de ligações à Anatel foi de 39,3 mil em março para 16,2 mil em novembro, uma melhora de 52,8%.
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