O Hospital Amaral Carvalho bateu o seu próprio recorde no ano passado: registrou o maior número de transplantes de medula óssea realizados em toda a história da Fundação Amaral Carvalho. Localizada na cidade de Jaú, no interior de São Paulo, a fundação é uma das mais antigas entidades filantrópicas privadas de assistência à saúde e promoção do bem-estar. Ela é formada por um conjunto de entidades dedicadas prioritariamente à pesquisa, prevenção e tratamento do câncer, e tem como âncora o Hospital Amaral Carvalho.
Milena Meira Gonçalves, coordenadora de planejamento da Fundação Amaral Carvalho, informa que a área de TI participa ativamente do atendimento ao paciente ao garantir disponibilidade de infraestrutura de rede, hardware e software, para o acesso às informações pelo corpo médico e pela equipe de enfermagem. "A nossa disponibilidade atual está em torno de 99%, sendo que o 1% de indisponibilidade deve-se à necessidade de atualizações do sistema de gerenciamento hospitalar, devido às novas regras do Sistema Único de Saúde", informa.
Mas nem sempre a infraestrutura da fundação foi tão redonda. Nos últimos dois anos a prioridade da entidade foi a implantação do software de gerenciamento eletrônico de documentos (GED), a implantação do software de digitalização de imagens médicas (PACs) e o outsourcing de desktops, storages e chassi de rede.
Cada projeto teve a sua necessidade específica, informa Milena. O GED foi originado pela necessidade de aperfeiçoar a gestão de documentos do setor de faturamento, além liberar espaço físico no setor de arquivo médico (SAME). Também era preciso estabelecer um novo processo: a gestão eletrônica de contratos. O PACs partiu da necessidade de tornar acessíveis as imagens médicas, com maior agilidade e qualidade, além de reduzir o custo dos insumos. O outsourcing partiu da necessidade de evolução tecnológica e upgrade das máquinas.
Segundo a coordenadora, para cada uma das soluções adotadas, foram realizadas pesquisas no mercado e visitas de benchmarking. “A expectativa é que tenhamos maior agilidade e segurança das informações, para melhor atendimento do paciente”, diz Milena. Ela completa informando que as soluções de software atingiram em torno de 200 colaboradores, já a parte de hardware foi para toda a instituição. Entre os diferenciais dos projetos, Milena destaca a possibilidade de locação dos equipamentos, o que reduz os recursos imobilizados pela entidade.
Com um faturamento, em 2010, de R$ 96milhões, o hospital conta com 1.866 funcionários, atende a 462 municípios em São Paulo e mais 548 em outros Estados e realizou, em 2010, 18.713 cirurgias e 14.030 internações. Com este porte, a instituição está ciente de que não pode parar. Para 2012, informa Milena, já estão traçdas as seguintes prioridades: a estruturação de um site backup para garantir a disponibilidade do serviço; a implantação de nova estrutura de gerenciamento de e-mails; ampliação dos controles de segurança da informação; e a implantação de uma política de consumerização.