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Mailing lists brasileiras têm mais de 35% de e-mails inválidos

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Cerca de 35% dos e-mails que formam as mailing lists brasileiras contêm algum tipo de erro. A constatação é da empresa SafetyMails, que está lançando a primeira edição da pesquisa “A Qualidade das Bases de E-mails no Brasil”. O estudo, inédito no mercado brasileiro, analisou dados de 90,8 milhões de endereços eletrônicos de instituições no país e apontou que nada menos que 31,9 milhões de e-mails são inválidos, o que sugere que a higienização de bases precisa ser vista com mais atenção pelos gestores do marketing digital brasileiro.

Tal resultado aponta que o SafetyScore[1] médio do mercado brasileiro é de apenas 47,09 pontos, um baixo índice que indica que o setor ainda precisa avançar muito em termos de qualidade de bases, fator fundamental que pode impactar positiva ou negativamente as campanhas de marketing e o alcance das metas e objetivos comerciais das empresas.

Do percentual de e-mails inválidos verificados na pesquisa, 7,31% possuem erros de identificação de domínio (inexistente ou incorretamente digitado) e 1,41% apresenta erros de sintaxe. Ou seja: quase 9% dos endereços verificados estão fora das características de configuração de e-mail, como os exemplos mostrados a seguir: nome@provedor.com / nome@provedor.com.br.

O volume predominante de e-mails verificados na Pesquisa SafetyMails pertence aos domínios mais conhecidos do mercado. A liderança é do hotmail, com 34,19% de share, seguida por gmail (11,57%), yahoo [.br] (7,33%), terra (5,62%), ig (3,76%), bol (3,12%), uol (2,69%), oi (2,11%) e globo (1,43%).

Os resultados verificados na análise de e-mails inválidos por domínio alcançaram percentuais bastante robustos, alguns, inclusive, acima ou próximo de 80%. O domínio itelefonica foi o que registrou maior número de e-mails inválidos dentro da amostra da pesquisa: 91,73% dos 1,08 milhão de endereços pesquisados, seguido por oi (85,55% de 1,9 milhões de e-mails analisados), globo (78,97% de 1,2 milhão), terra (65,64% de 5,1 milhões), yahoo (56,01% de 879 mil), ig (49,85% de 3,4 milhões), uol (32,35% de 2,4 milhões), bol (28,69% de 2,8 milhões), hotmail (25,46% de 31 milhões) e zipmail (22,63% de 502 mil).

A pesquisa também sugere certa dose de atenção com os chamados e-mails corporativos. Tais endereços têm curta vida útil e podem causar problemas às bases se verificados em grandes quantidades.

Para a realização da pesquisa, a SafetyMails analisou consultas de validação de e-mails feitas por clientes em todo o território brasileiro, envolvendo uma grande variedade de instituições: desde ONGs a empresas micro e de grande porte; corporações nacionais e multinacionais; e representantes de segmentos como moda, informática, editorial, esporte, lazer, eletrônicos, telefonia, brinquedos, entre outros.

Melhoria da gestão e da qualidade dos bancos de dados de e-mails

Para a SafetyMails, a pesquisa (que será feita a cada ano) ajudará o mercado a compreender melhor as necessidades urgentes que envolvem a correta gestão dos bancos de dados de e-mails, promovendo redução das taxas de bounces e custos de envio, o aumento da entregabilidade e a melhoria da reputação individual e coletiva do mercado brasileiro frente aos provedores de e-mails, que hoje consideram o Brasil um dos grandes enviadores mundiais de spam.

A empresa acredita que endereços de e-mails inválidos são um pesado custo para todos os envolvidos na cadeia de e-mail marketing, seja para anunciante, ESP (os provedores de serviços de envio de e-mail marketing) ou provedor do destinatário, que tem custos de banda e servidores para tratar todas as mensagens recebidas diariamente para seus assinantes.

Além disso, as informações da Pesquisa SafetyMails colaborarão para que as empresas busquem melhorar suas políticas de cadastramento de e-mails (opt-in), evitando erros comuns por falha humana e fraudes diversas.

Ignorar esses números, segundo a SafetyMails, é assumir o risco de bloqueios severos, inserções em listas negras internacionais e perda de pontos na reputação dos seus servidores, nos IPs de envio e no seu domínio remetente.

[1] O SafetyScore é um índice da SafetyMails que ajuda a avaliar o grau de qualidade de bases analisadas. A pontuação de 0 a 100 leva em consideração aspectos dos registros presentes nas bases, como e-mails válidos, inexistentes, descartáveis, spamtraps, etc. A pontuação média alcançada pelo mercado brasileiro, de acordo com a pesquisa, indica que é preciso avançar muito em termos de qualidade de bases.

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