BMC Software aposta na transformação digital e no plano de trazer soluções de SaaS para data center local para avançar no Brasil

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Três anos depois de fechar seu capital e atravessar esse período em uma espécie de "hibernação", com uma atuação bastante tímida no mercado, a BMC Software quer voltar a ter uma participação expressiva no setor de TI, inclusive no Brasil. Para isso, a fornecedora de soluções desenvolveu uma plataforma para acelerar a chamada transformação digital nas empresas com o uso da tecnologia, além de ter planos de trazer para um data center local as soluções de software como serviço (SaaS).

A plataforma, batizada de BMC Digital Enterprise Management, é apresentada como um caminho para as empresas se transformarem em 'negócios digitais', ao mesmo tempo em que mantêm a segurança e os sistemas legados existentes em operação. "Ela é parte do nosso foco no Brasil, que é assegurar que as empresas tenham acesso a um conjunto de soluções de TI projetado para apoiar a transformação digital dos negócios", ressalta Ricardo Fernandes, diretor geral da BMC Brasil.

Desde que fechou o capital, a BMC investiu mais de US$ 100 milhões em seu portfólio de produtos e em sua estratégia de mercado, direcionando o foco para as arquiteturas digitais. O intuito, segundo Fernandes, é otimizar a experiência do usuário, com entendimento de que a mobilidade, os usuários corporativos e infraestruturas de nuvem privada, pública e híbrida são relevantes na nova era digital.

O executivo observa que a crise econômica que o Brasil atravessa tem levado as empresas a promover ajustes e os gestores estão sendo instigados a inovar, daí a aposta na nova plataforma. Paralelamente, Fernandes diz que planeja trazer para um data center local as soluções de SaaS. Sem precisar um data para que isso se concretize, ele diz que há uma demanda dos gestores de TI no país nesse sentido.

De acordo com o gerente geral e vice-presidente da BMC para a América Latina, Jeff Klenner, o Brasil tem um papel estratégico dentro da nova abordagem da empresa para a região, que, mesmo sem uma ação efetiva, já proporcionou um salto de 50% nas vendas.

Em visita ao Brasil, Klenner fez questão de frisar que, ao se reposicionar, a BMC não está deixando de lado, no entanto, o mercado em que atua há 32 anos. "Até 2025, a era digital vai movimentar em todo o mundo US$ 1 trilhão. É uma questão de aproveitar essa oportunidade", completou.

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