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    Cisco se desfaz de empresa pela qual pagou US$ 5 bi em 2012

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    A Cisco vendeu parte da NDS, especialista israelense em vídeo e segurança, para um de seus antigos proprietários, a private equity Permira. Segundo o comprador, a aquisição dos ativos de vídeo e outros serviços de tecnologia em nuvem são parte de um plano para um novo negócio autônomo. O valor da compra, segundo a imprensa de Israel, foi estimado em US$ 1 bilhão.

    A NDS havia sido adquirida pela Cisco em 2012, por US$ 5 bilhões, um dos negócios mais caros da empresa. O que está na venda são os serviços de vídeo e segurança, soluções de software relacionadas à segurança de acesso e softwares para serviços de vídeo, entre outras soluções da própria NDS.

    A Permira também adquiriu ativos que faziam parte da Infinite Video Platform (IVP) da Cisco, como soluções em nuvem para gravação e acesso de vídeo em diferentes dispositivos, além de criptografia, gerenciamento e distribuição de conteúdo ao vivo e sob demanda. Soluções de colaboração, como o Webex, não fazem parte do negócio.

    A nova empresa será “focada no desenvolvimento e fornecimento de soluções de vídeo para o setor de TV por assinatura”, e revelará seu novo nome e mais detalhes após o fechamento da transação, segundo comunicado da Permira. Abe Peled, ex-presidente e CEO da NDS e consultor da Permira, estará liderando a nova empresa. A diretoria da Cisco já aprovou o acordo e deve ser concluído no primeiro trimestre do ano fiscal de 2019.

    Cisco em crise?

    Analistas de mercado especulam se a venda da NDS representa parte do negócio de vídeo da Cisco e demostra um desinvestimento da empresa no setor. Teoricamente, o movimento foi estimulado pela pressão que a empresa tem sofrido de seus acionistas após um crescimento tímido de 3% em sua receita no último trimestre registrado, encerrado em janeiro de 2018.

    Nesse contexto, os negócios da NDS e as soluções relacionadas podem ter sido vistas por executivos da Cisco como ativos legados que precisavam ser cortados para que a empresa possa se concentrar mais em tentar expandir outras partes de seus negócios.

    É importante ressaltar que, de acordo com Laercio Albuquerque, presidente da Cisco Brasil, o capital da empresa está bem encaminhado e que, no faturamento global, a empresa tem registrado crescimento maior em soluções de software do que de hardware. “Hoje, a Cisco divide sua receita em 67% hardware e 33% software, mas a tendência é que essa diferença diminuía”, disse o executivo em coletiva de imprensa, realizada na semana passada

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