O BS2 – ecossistema financeiro voltado para público PJ – anuncia parceria com o Lee Bank para criar a primeira plataforma de serviços financeiros em mandarim, voltada para empresários chineses estabelecidos no Brasil. A expectativa é que a parceria alcance 20 mil empresas, que ao abrir uma conta no Lee Bank terão acesso a uma oferta ampla, que inclui serviços de pagamentos, crédito, câmbio e seguros.
A ideia de "um banco que fale mandarim" nasceu a partir da dor que a comunidade chinesa enfrenta com as plataformas financeiras no Brasil. Com mais de 20 anos no comércio internacional, o CEO do Lee Bank, Kelvin Chen, alia sua expertise à vivência como filho de imigrantes chineses. Desde cedo, presenciou as dificuldades enfrentadas por sua família nas agências brasileiras e percebia como era diferente dos bancos das Chinatowns dos Estados Unidos e da Europa, que já ofereciam atendimento em mandarim. "A barreira da língua portuguesa é um entrave para empresários chineses transacionarem com os bancos tradicionais", explica.
Para Kelvin, a solução criada com BS2 irá facilitar a gestão e impulsionar os negócios das comunidades chinesas no país. "Tínhamos certeza da relevância de uma plataforma com essa usabilidade, o desafio era encontrar o parceiro ideal. Foi quando surgiu o BS2 que, além de todo o ferramental necessário para colocar esta oferta de pé, tem grande expertise em jornadas financeiras para empresas", complementa.
Para o BS2, essa inovação representa um avanço na frente de Infratech, que disponibiliza tecnologia e jornadas no modelo "as a service" para parceiros desenvolverem seus próprios ecossistemas. "Fortalecer a operação de um parceiro é a essência do nosso negócio, para que possamos servir cada vez mais e melhor uma empresa brasileira." afirma Juliana Pentagna Guimarães, diretora executiva de Corporate Development do BS2.
Mais empresários chineses no Brasil
A parceria acontece em um momento propício para os negócios, com a ampliação de acordos comerciais entre os países. Hoje, a China é a maior parceira comercial do Brasil.
Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, em um intervalo de 20 anos, a corrente do comércio bilateral entre o Brasil e a China passou de US$ 6,6 bilhões em 2003 para US$ 157,5 bilhões em 2023. Além disso, de acordo com a Associação Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex), a China já é o oitavo maior investidor do Brasil, com US$ 37 bilhões até junho deste ano, sendo US$ 14 bilhões no setor de energia.
"Nossa oferta é ampla e super conectada às necessidades de empresários chineses, com atuação histórica no comércio, mas também cada vez mais presentes em áreas como infraestrutura, agricultura e tecnologia" complementa Juliana.
Para Kelvin, a parceria é um exemplo de como a iniciativa privada também contribui para fortalecer a integração econômica entre Brasil e China. "Nós nascemos com o objetivo de oferecer uma gestão financeira completa para os chineses que vivem aqui e, com o BS2, vamos suprir a demanda dos empresários da nossa comunidade", finaliza.
Depois do pontapé em mandarim, o app e a plataforma do BS2 estão prontos para funcionar em outras línguas, a depender das oportunidades em outras comunidades.
