Criadora do Second Life demitirá 30% dos empregados

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A Linden Lab, empresa desenvolvedora do jogo virtual 3D Second Life, anunciou nesta quarta-feira, 9, um processo de reestruturação que envolverá a demissão de 30% de seu quadro de funcionários e a mudança de plataforma da ferramenta para que possa ser jogada por meio de qualquer navegador de internet, eliminando a necessidade de baixar e instalar o jogo no computador.
De acordo com o presidente do Linden Lab, Mark Kingdon, a empresa pretende se tornar "econômica e geograficamente mais eficiente", de forma a ampliar a margem de lucro e para isso precisa cortar gastos de todas as áreas.
De acordo com o TechCrunch, um dos blogs de notícias sobre tecnologia mais lidos no mundo, a Linden fechará operações no Reino Unido e Cingapura, além de promover cortes nas equipes de Seattle e da sede em San Francisco, ambas nos EUA, e demitir todos os funcionários responsáveis pelo desenvolvimento do aplicativo de instalação e do firewall do Second Life.
Os cortes de gastos e mudanças nos cargos de direção têm sido vistos pelos analistas do setor como a última tentativa de salvar o Second Life, visto, à época de seu lançamento, em 2003, como uma revolução na forma como as pessoas se relacionariam na internet. Mas, como o próprio TechCrunch lembra, a adesão dos internautas ao Second Life jamais chegou ao esperado e a realidade virtual foi encarada como "a revolução que nunca aconteceu".
Os observadores acreditam, contudo, que a crescente adesão dos jogos sociais, como o FarmVille, desenvolvida pela Zynga e jogado por meio da rede social Facebook, podem ser o caminho para um sólido porém modesto retorno do Second Life.

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