O plano de negócios da Caixa Econômica Federal relativo a participação no controle acionário da Cobra, empresa de tecnologia da informação vinculada ao Banco do Brasil, deverá estar pronto até o fim de julho. A informação é da vice-presidente da instituição, Clarice Copetti, que participou nesta quarta-feira, 9, do Ciab 2010, congresso e exposição de tecnologia da informação para instituições financeiras.
Os bancos assinaram um memorando de entendimentos para realizar estudos sobre uma parceria operacional ou societária na Cobra Tecnologia em fevereiro deste ano. Clarice explicou que o objetivo é contar com uma empresa própria que possa dar agilidade às demandas e quem tenha uma rede nacional de suporte e manutenção, que proporcione a redução nos custos operacionais.
"Em muitos casos as empresas que participam das licitações dos nossos serviços entram com recursos judiciais, ocasionado grande atrasos nos projetos", explicou Clarice, acrescentando que o Caixa é único banco que não tem uma empresa de TI sob seu controle.
Banda larga
Questionada sobre os problemas que a falta de infraestrutura de comunicação traz às iniciativas de levar os serviços bancários às populações mais distantes, a vice-presidente da Caixa afirmou que "estamos parados dez anos na oferta de banda larga no país". "Investimos cerca de R$ 330 milhões em redes e comunicação e estamos participando das discussões do Plano Nacional de Banda Larga, pois precisamos de uma rede mais veloz, distribuída e abrangente", enfatiza Clarice, dando a entender que a Caixa pode trocar as teles pela rede da Telebrás.
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