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Grendene inova experiência de compra do varejista ao consumidor

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Visando a renovação do ecossistema de negócios e a potencialização do relacionamento com seus clientes, a Grendene, uma das maiores produtoras e exportadoras de calçados do Brasil, iniciou sua transformação digital investindo na inovação dos seus e-commerces. Anteriormente as lojas virtuais de todas as marcas eram hospedadas em uma plataforma de um fornecedor externo. Entretanto, como parte dessa transformação, a empresa optou por internalizar suas lojas online.

A Grendene trabalha com uma cadeia calçadista que inclui indústria, representante, balconista e cliente. Deste modo, quando se inicia um processo de transformação, os movimentos devem ser precisos, de forma que aumente as vendas diretas da empresa, mas sem diminuir a participação do franqueado. Por isso, a empresa criou o projeto Digital Commerce Grendene para atender tanto ao consumidor final com os estoques da empresa, como também servir como um marketplace para os lojistas. Assim, caso um cliente queira um produto que não tenha na fábrica, ele pode optar pelo varejista mais próximo à sua residência.

De acordo com Christian Seidl, gerente da Divisão de Digital de Commerce da Grendene, essa transição estava prevista para dezembro de 2020. No entanto, com a chegada da pandemia e a mudança brusca no consumo da população, o projeto foi acelerado. “Durante o mês de março do ano passado, com o comércio fechando as portas, um projeto que já era importante pela aproximação com o consumidor final, ganhou ainda mais aceleração. Montamos um novo calendário, com prazo de 10 meses e primeira loja em 14 de agosto, priorizando operações B2C do Brasil, inclusive Melissa com omnichannel, assim como seu e-commerce internacional, e plataformas B2B para atender todos os nossos clientes”, explicou.

Além de colher informações para oferecer um atendimento personalizado ao cliente, o Oracle Commerce Cloud está possibilitando unir em um único local os dois Centros de Distrubuição na região Nordeste e as lojas franqueadas de todo o país. Desta forma, caso o consumidor compre cinco produtos e tenha apenas três destes no estoque, os outros dois podem sair de uma dessas lojas, que enviam a compra para qualquer lugar do Brasil. Esse novo formato vem impactando toda a cadeia calçadista e já dá ótimos resultados. Todas as marcas tiveram crescimento acima de 240% no ano passado, com algumas batendo até 500% no período de Black Friday. Outro exemplo recente, foi a marca Rider que cresceu 10 vezes sua receita online no primeiro trimestre de 2021 comparado com o ano anterior.

“Com a plataforma em casa, conseguimos visualizar melhor o que o consumidor está procurando. Por exemplo, identificamos dados importantes sobre a performance dos produtos em diferentes regiões e audiência. Isso permite insights valorosos, que agregam tanto para o desenvolvimento de produto, assim como para orientar nossos clientes varejistas com dados de demanda”, explica Christian.

Outro ponto importante é a logística para entrega dos produtos. Devido à distância, as regiões Norte e Nordeste do país acabam sempre prejudicadas quando o assunto é compra pela internet, seja no alto valor do frete ou na demora da entrega. Mas a Grendene vem mudando esse cenário. Além do frete baixo ou até gratuito, dependendo da localidade, a entrega da compra também ficou mais ágil com o novo modelo. De acordo com Christian, muitas regiões chegam a receber os produtos apenas dois dias após a compra. Isso é algo inédito e um feito do qual a Grendene se orgulha.

Com foco na internacionalização da marca Melissa, a Grendene também aderiu ao ERP Netsuíte da Oracle previsto para entrar em operação no início de junho. Presente no varejo americano até então com uma Galeria Melissa em Nova York, a marca recentemente abriu uma operação de Clube Melissa em Los Angeles e deve abrir outras 9 lojas em diferentes regiões dos EUA e também as primeiras na China. “Estamos investindo fortemente na presença da marca Melissa no exterior. Aqui no Brasil, a marca já tem 40 anos e continua sendo um sucesso. Queremos replicar esse case para além das fronteiras e levar algo diferente do que as pessoas de lá estão acostumadas, e a tecnologia é uma ferramenta essencial nesse processo”, conta Raquel Scherer, Gerente da Melissa.

Guilherme Cavalcanti, diretor de Oracle Commerce da Oracle Brasil, afirma que a solução adotada funciona muito bem para grandes empresas, pois em um território extenso como o Brasil, muitas vezes é difícil conseguir alcançar todos os varejistas e saber o desejo do cliente de cada região. “O Oracle Cloud Commerce proporciona mais que uma área de vendas. Com o OCC, a Grendene tem também uma máquina de dados. Os relatórios diários, semanais e mensais possibilitam visualizar em qual região está sendo mais vendida cada marca e podem ser visto quais produtos, tamanhos e cores foram mais pesquisados. Assim, é possível direcionar tanto a área interna como toda a cadeia de vendas para que ambos tomem as melhores decisões”.

Esse processo de transformação inclui outro parceiro fundamental: a Compasso UOL que é responsável por toda a execução do projeto. Alisson Aguiar, diretor de CX da Compasso UOL, conta que é uma honra fazer parte de uma mudança tão relevante para a maior indústria de calçados do país. “Somos o maior parceiro da Oracle com o OCC e já realizamos centenas de implementações com a solução. Fazer parte de uma transição que impactará positivamente tanto os consumidores finais, como os mais de 16 mil varejistas em todo o Brasil é um grande desafio, mas também uma grande satisfação”, conta.

A inovação está no DNA da Grendene que, ainda na década de 70 quando a moda ainda era as plataformas de madeira ou cortiça, a empresa investiu no plástico e lançou sua primeira sandália, a rasteira modelo aranha, que em pouco tempo virou um hit nos pés das brasileiras e, mesmo tanto depois, ainda continua atual e conquistando novas gerações. A companhia criou desejo, lançou moda e ousou em um mercado que até então tinha medo de inovar. São cinco décadas de transformações para oferecer o que há de melhor para o consumidor final, e os e-commerces próprios são mais um passo em direção a esse objetivo.

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