Fundado por Bruno Moraes, ex-CISO das Olimpíadas Rio 2016 e da Vivo e apontado como referência em cibersegurança, o Cyber Horizon Group surgiu com um propósito audacioso: reposicionar a cibersegurança para o centro da estratégia dos negócios. Segundo o executivo, mais do que reagir a riscos, é necessário se antecipar a ameaças, desafiar modelos obsoletos e impulsionar um novo padrão de excelência em proteção digital.
Esse movimento representa uma tendência mundial que tem tudo para impactar também o mercado brasileiro. De acordo com a Peers Consulting + Technology, em 2024, o segmento de cibersegurança movimentou quase US$ 3 bilhões, ou cerca de R$ 17 bilhões, somente no Brasil. A expectativa é de que esse valor cresça 9% em 2025 e siga avançando até atingir US$ 4,5 bilhões em 2029. Essas cifras são uma resposta aos cerca de 140 mil ataques cibernéticos que o País sofre por ano, em média, segundo a consultoria. O suficiente para que as empresas brasileiras tendam a destinar entre 4% e 7% de seus orçamentos em tecnologia da informação (TI) para a área de cibersegurança.
Em meio a esse grande potencial do mercado de segurança digital, os resultados do primeiro ano de operação Cyber Horizon Group confirmam seus diferenciais. Entre maio de 2024 e maio de 2025, o grupo registrou crescimento de 500% no faturamento, impulsionado pela confiança de grandes corporações. Houve também expansão de 400% no tamanho do time, reunindo especialistas com mentalidade de guerra cibernética e visão sistêmica.
Nesse período, a companhia construiu um portfólio de 25 empresas atendidas, com entregas críticas em setores estratégicos e incluindo casos de sucesso relevantes. Bruno Moraes, CEO e fundador do Cyber Horizon Group, destaca que esses números consolidam o grupo como referência em cibersegurança de alto nível na América Latina.
Para os próximos 12 meses, o Cyber Horizon Group planeja acelerar sua expansão com novos projetos. O grupo prevê investir, apenas nesse período e utilizando capital próprio, mais de R$ 5 milhões com foco em seu crescimento.
"Estamos construindo uma organização preparada para o futuro da guerra cibernética — e isso exige mais do que tecnologia. Exige cultura, estratégia, pesquisa profunda, entender a necessidade do cliente e coragem para inovar em um ambiente onde o erro custa caro", afirma Bruno Moraes.
Segurança desde a origem e em todas as frentes
O grupo opera por meio de três empresas especializadas. A Redwolves é focada em hacking ético e simulações avançadas de ataques. Já a Blue Diamond é dedicada à defesa digital e monitoramento contínuo. Por fim, a Cyberstar atua como consultoria estratégica e governança de segurança. Todas, em conjunto, funcionam como um ecossistema integrado de proteção, inteligência e inovação.
Dentre as novas iniciativas que o Cyber Horizon Group pretende colocar em prática em 2025 está o lançamento do Centro de Proteção Digital, uma estrutura imersiva e operacional que funcionará no regime 24/7, integrando defesa preventiva e ofensiva em tempo real. Também será criada uma nova empresa focada em Software Seguro-by-Design (ou Security by Design), uma abordagem de desenvolvimento que prioriza a segurança desde o início do ciclo de vida das aplicações e reforça a proteção no cerne do problema: o código-fonte.
Além disso, o grupo lançará o ThreatWatch.AI, uma cybertech que usa inteligência artificial (IA) para aprimorar de forma significativa a visibilidade e a resposta a ameaças, fatores frequentemente apontados entre os maiores desafios do setor.
O Cyber Horizon Group também tem no radar, ainda para 2025, a contratação de novos executivos e talentos técnicos. A empresa ainda busca um fundo estratégico de investimento, com o objetivo de cofundar a próxima geração de soluções em cibersegurança — feitas no Brasil e com alcance global.
São ações que, segundo Bruno, antecedem a segunda fase da jornada do grupo. "Passaremos a ter como foco dobrar o número de empresas protegidas, triplicar o faturamento e manter a essência que nos trouxe até aqui: ousadia, excelência e propósito", diz o executivo. "O objetivo é continuar demonstrando ao mercado que o futuro da segurança digital é o agora — e que nós estamos na linha de frente dessa transformação", complementa o CEO do Cyber Horizon Group.