A evolução da Governança de Dados: de compliance à inteligência estratégica

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Governança de Dados não é mais uma opção. É uma obrigação de empresas e líderes que desejam se destacar e manter a competitividade. Este mercado cresceu significativamente nos últimos anos. De acordo com o Regulatory Compliance Global Market Report 2025, a previsão é alcançar US$23,18 bilhões em 2025 e atingir US$32,93 bilhões em 2029, com uma taxa composta de crescimento anual (CAGR) de 9,2%.

Levando em consideração que vivemos a era da informação, em um mercado altamente impactado pela transformação digital acelerada, esses dados podem ser considerados o novo petróleo, ou seja, são valiosos, estratégicos e, quando bem refinados, são capazes de gerar insights e impulsionar a inovação dentro das empresas.

À medida que as organizações amadureceram digitalmente, perceberam que a governança vai muito além do compliance. Atualmente ela se tornou uma alavanca para gerar valor agregado ao negócio. Líderes que estão antenados e acompanham as tendências, já entenderam que a governança passou a ocupar um papel estratégico, contribuindo para decisões mais assertivas, operações mais eficientes e inovações baseadas em dados confiáveis e bem gerenciados.

Em outras palavras, quando esses dados são "bem governados", ou seja, são trabalhados com qualidade, são confiáveis, acessíveis e contextualizados, se tornam matéria-prima para iniciativas de Business Intelligence (BI), de Machine Learning e Inteligência Artificial (IA).

Além disso, quando a Governança passa a ser encarada como uma inteligência estratégica ela possibilita o uso de dados para a promoção de uma inovação contínua. Empresas que adotam esse modus operandis, conseguem, por exemplo, criar produtos personalizados; otimizar cadeias de suprimentos; automatizar decisões em tempo real, por meio de algoritmos específicos; e até mesmo monetizar dados, sempre de forma ética e transparente.

Por fim, no mundo atual, com transformações digitais cada vez mais profundas e velozes, acredito que veremos cada vez mais a governança atuando em sinergia com outras disciplinas, como arquitetura de dados, engenharia, analytics e TI, tornando-se uma verdadeira ponte entre o mundo técnico e o mundo estratégico.

O resultado que alcançaremos com essas conexões? Decisões mais inteligentes, riscos mitigados e oportunidades de negócio mais bem aproveitadas. Sua empresa já tem investido nesse novo caminho?

Ricardo Maravalhas, fundador e CEO da DPOnet.

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