O Aprender Conectado, projeto que está levando internet de alta velocidade a escolas públicas de todo o Brasil, alcançou o número de 3.000 instituições atendidas em diferentes estados do país. Iniciado em 2022, o projeto havia conectado, até menos de um ano atrás, 177 escolas. A escola de número 3.000 foi conectada esta semana, o que mostra a velocidade em que o projeto tem sido implementado.
Conduzido pela Entidade Administradora de Conectividade de Escolas (Eace), a ação ganhou celeridade ao ser integrada à Estratégia Nacional de Escolas Conectadas (ENEC) do Governo Federal. Os números são atualizados diariamente e podem ser acompanhados em tempo real no site da Eace. A expectativa é que todas as 38 mil escolas que compõem o escopo do programa estejam conectadas até o fim de 2026.
Na região Norte, são 1.255 escolas conectadas, contemplando 233.708 estudantes; no Nordeste, até agora são 1.254 unidades, com 123.132 alunos; no Centro-Oeste, 100 escolas e 16.148 estudantes; no Sudeste, 260 instituições e 26.298 alunos; por fim, o Sul, com 157 escolas e 16.893 estudantes.
O maior desafio do programa é levar internet de alta velocidade para localidades de difícil acesso. Muitas delas, acessíveis apenas de barco ou após dias de viagem. O Aprender Conectado também leva às escolas geradores de energia solar, pois muitas delas sequer possuem energia elétrica. Atualmente, 955 escolas receberam geradores.
"Ultrapassar a marca de 3.000 escolas conectadas em regiões de todos os cantos do Brasil, muitas delas de difícil acesso, é uma demonstração clara do impacto e da velocidade com que o projeto Aprender Conectado vem transformando a educação pública. Estamos levando inclusão digital a mais de 400.000 estudantes que agora têm acesso à internet e, com ela, a novas oportunidades de aprendizado e desenvolvimento," afirma Flávio Santos, diretor geral da Eace.
O projeto Aprender Conectado surgiu com o Edital do 5G, que destinou recursos da ordem de R$ 3,1 bilhões para levar conectividade às escolas públicas de educação básica, com a qualidade e velocidade necessárias para o uso pedagógico das Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) nas atividades educacionais.
A iniciativa contempla cerca de 38 mil escolas, incluindo as situadas em comunidades indígenas, quilombolas e rurais, garantindo conexão com internet banda larga e rede Wi-Fi, mesmo para aquelas que não possuem energia.