Levantamentos realizados pelas consultorias Forrester Consulting e Decisive Analytics, encomendados pela Trend Micro, apontam que 78% dos executivos de TI de países como EUA, Reino Unido, França e Alemanha, reconhecem que seus funcionários usam tecnologias de computação pessoal no local de trabalho. Esse fenômeno é conhecido pela sigla BYOD (bring your own device, ou "traga seu próprio dispositivo") e apontado como uma das principais tendências para os próximos anos.
Desse universo, 60% dos entrevistados incluem smartphones na estratégia de sua área e 47%, PCs como tablets e laptops. Quando questionados por que o BYOD foi instituído, 70% das empresas citam o aumento da produtividade como principal benefício.
Entre os grandes desafios de gestão desse novo ambiente corporativo, está a garantia de segurança. Prova disso é que 83% das empresas que autorizam as práticas de BYOD exigem que os usuários instalem um software como medida de precaução.
A preocupação é justificada pelos números das próprias pesquisas, que revelam 47% das empresas permitindo a conexão de dispositivos pessoais de funcionários na rede corporativa como vítimas da violação de dados. Esse fato provocou mudanças imediatas nos protocolos de segurança dessas companhias, com restrições de direitos e permissões de acesso (45%), ou instalação de programas de segurança (43%). Apesar do problema, apenas 12% das empresas proibiram completamente o BYOD.
